(Reuters) - Um tribunal de apelações dos Estados Unidos reviveu nesta quarta-feira um processo em que acionistas do Google acusam a empresa de ter escondido vulnerabilidades de segurança, incluindo em sua rede social, Google+.
O tribunal do 9º Circuito de Apelações dos EUA em São Francisco afirmou que o processo levantou "forte inferência" de que a controladora da companhia, Alphabet (NASDAQ:GOOGL), e seu então presidente-exeuctivo Larry Page sabiam sobre as falhas de segurança e que a empresa intencionalmente escondeu a informação de seus relatórios trimestrais aos investidores.
O preço da ação da Alphabet caiu depois que uma reportagem do Wall Street Journal foi publicada em outubro de 2018. O texto revelou a existência de um memorando interno e afirmou que o Google, temendo prejuízo à reputação e temendo fiscalização de autoridades, escondeu como os dados privados de centenas de milhares de usuários do Google+ foram expostos.
O Google depois admitiu que os dados foram vazados e atraiu críticas de parlamentares dos EUA.
Representantes da Alphabet e dos advogados dos investidores não comentaram o assunto de imediato.