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Ibovespa acompanha exterior e cai 0,82%, aos 112,8 mil pontos

Publicado 25.10.2023, 14:58
Atualizado 26.10.2023, 06:10
Ibovespa acompanha exterior e cai 0,82%, aos 112,8 mil pontos

O Ibovespa acentuou perdas à tarde, acompanhando a piora em Nova York, onde os três principais índices de ações se alinharam em baixa que chegou a 2,43% (Nasdaq) no fechamento, em resposta a novo 'spike' nos rendimentos dos Treasuries, em especial os longos, com vencimento em 10 e 30 anos. Assim, a referência da B3 (BVMF:B3SA3) não ficou imune à aversão a risco, renovando mínimas ainda no meio da tarde. Ao fim desta quarta-feira, mostrava perda de 0,82% na sessão, aos 112.829,97 pontos, quase devolvendo a alta de 0,87% do dia anterior, que havia sucedido cinco baixas consecutivas para o Ibovespa.

Nesta quarta-feira, o índice da B3 oscilou entre 112.680,27 e 114.318,65, saindo de abertura aos 113.761,90 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 19,8 bilhões na sessão. Na semana, o Ibovespa vira do positivo ao negativo, cedendo agora 0,29%, o que coloca as perdas do mês a 3,20%. No ano, o índice sobe 2,82%.

"Em baixa, o Ibovespa acompanhou de forma passiva o que aconteceu lá fora, hoje, com os juros futuros também abrindo por aqui", diz Bruna Centeno, sócia e especialista da Blue3 Investimentos, destacando o ajuste tanto em setores expostos à demanda e formação de preços no exterior, como o metálico (Vale ON (BVMF:VALE3) -0,09%, Gerdau (BVMF:GGBR4) PN -0,37%, CSN ON (BVMF:CSNA3) -0,81%), quanto em segmentos associados ao ciclo doméstico, como o de varejo (Casas Bahia -5,88%) e alimentos (Pão de Açúcar (BVMF:PCAR3) -6,02%), assim como parte do financeiro (Bradesco (BVMF:BBDC4) ON -0,64%, PN -0,28%), o de maior peso no índice.

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Destaque da agenda externa neste meio de semana, o avanço observado nas vendas de imóveis residenciais novos nos Estados Unidos em setembro, bem acima do esperado para o mês, reforçou a percepção do mercado de que a maior economia do globo se mantém firme, o que ainda alimenta receios de que o Federal Reserve, o BC norte-americano, preservará a orientação restritiva para a política monetária do país.

"Esses dados puxaram os rendimentos dos Treasuries para cima, impactando negativamente todos os mercados, especialmente as ações de empresas que têm correlação forte com os juros", diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.

"Faz várias semanas que o mercado vem em modo de 'sell off' global, e tem buscado notícias positivas para esboçar alguma reação - a atual temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos tem sido, em geral, fator positivo. Mas há muitos pontos de preocupação no cenário e, mais recentemente, tem emergido a situação fiscal dos Estados Unidos", com efeito para os juros de mercado por lá, aponta Bernard Faust, sócio da One Investimentos.

Aqui, a temporada de balanços do terceiro trimestre começou nesta quarta, com os números do Santander Brasil (BVMF:SANB11), instituição que, na margem, trouxe avanço acima do esperado para o lucro, embora em desempenho inferior na comparação com o mesmo período de 2022.

"O banco divulgou resultados levemente acima das expectativas, e já era esperada retração na lucratividade em comparação ao ano passado, diante do contexto mais desafiador. Neste trimestre, começamos a ver a inadimplência arrefecer, ficando em 3% acima de 90 dias, o que é positivo", diz o analista José Eduardo Daronco, da Suno Research. "À medida que o banco consiga estabilizar a inadimplência, trazendo-a para a média histórica, a carteira de crédito deve voltar a crescer", avalia.

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Na B3, apenas Petrobras (BVMF:PETR4) (ON +0,28%, PN +0,53%) - em dia de forte avanço do petróleo, com Brent em torno de US$ 90 por barril ante a percepção de risco sobre o conflito no Oriente Médio -, Itaú (BVMF:ITUB4) (PN +0,19%) e Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) (ON +0,02%) resistiram em leve alta no fechamento, entre as ações de maior peso e liquidez - a Unit de Santander Brasil encerrou em baixa de 1,75%, na mínima da sessão.

Na ponta perdedora do Ibovespa, além de Casas Bahia e de Pão de Açúcar, destaque também para Weg (BVMF:WEGE3) (-10,11%), Rede D'Or (BVMF:RDOR3) (-5,35%) e Hapvida (BVMF:HAPV3) (-5,15%), com Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (+2,13%), Gol (BVMF:GOLL4) (+1,60%) e Ultrapar (BVMF:UGPA3) (+1,36%) no canto oposto. O desempenho de Weg na sessão foi condicionado pelos resultados trimestrais, também divulgados nesta quarta-feira. "O mercado descontou bastante em cima da empresa, hoje, após resultados aquém das expectativas", diz Moliterno, da Veedha.

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Não operam contra Estados Unidos e nem China....sigam eles nossa B3 é apenas um intermediário
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