Ibovespa avança e recupera 125 mil pontos com CSN e B3 em destaque

Publicado 13.03.2025, 11:42
Atualizado 13.03.2025, 11:45
© Reuters.

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta quinta-feira, após alguma hesitação nos primeiros negócios, com CSN e CSN Mineração disparando após resultado trimestral, enquanto B3 avançava após decisão favorável em processo bilionário.

Por volta de 11h30, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,96%, a 125.055,98 pontos, tendo já marcado 123.589,56 na mínima mais cedo. O volume financeiro somava R$4,9 bilhões.

O viés positivo na bolsa paulista destoava do tom mais negativo em Wall Street, onde os negócios são pressionados por receios de um potencial de aumento da inflação com a escalada da guerra tarifária movida por Donald Trump contra parceiros comerciais dos Estados Unidos.

O S&P 500 recuava 0,2%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos avançava a 4,3412%, de 4,316% na véspera.

 

DESTAQUES

- CSN ON (BVMF:CSNA3) disparava 8,85% após divulgar Ebitda ajustado de R$3,3 bilhões no quarto trimestre, acima das previsões de analistas. A companhia também divulgou alta na alavancagem medida pela relação de dívida líquida sobre Ebitda ajustado, para 3,49 vezes. CSN MINERAÇÃO ON (BVMF:CMIN3) saltava 11,74%, com o resultado trimestral também divulgado na véspera.

- B3 ON (BVMF:B3SA3) avançava 7,62% após a Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) decidir em favor da companhia, cancelando definitivamente o auto de infração da Receita Federal que questionava a amortização do ágio gerado na incorporação da Bovespa em 2008. O valor do processo era de R$5,77 bilhões.

- SLC AGRÍCOLA ON recuava 1,97%, após reportar queda de 9,2% no resultado operacional medido pelo Ebitda nos três meses encerrados em dezembro. Analistas do Bradesco BBI chamaram a atenção para perspectiva pior para a safra 2024/2025, incluindo uma área plantada de algodão 7% menor do que a previsão

- COGNA ON (BVMF:COGN3) caía 1,16%, revertendo os ganhos dos primeiros negócios, de quase 9%. Na véspera, o grupo de educação divulgou lucro de R$925,8 milhões no quarto trimestre, com crescimento de dois dígitos da receita. O conselho também aprovou distribuição de dividendos após a companhia apurar em 2024 o primeiro lucro anual em cinco anos. A ação vinha de seis altas seguidas, período em que se valorizou mais de 13%.

- VALE ON (BVMF:VALE3) subia 1,43%, endossada pela alta dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian encerrou o dia com alta de 0,45%. O movimento refletiu cobertura de posições vendidas com a demanda de curto prazo da China resiliente.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) avançava 0,88%, após um começo de semana mais negativo, com a perda acumulada até a véspera alcançando 1,5%. No exterior, o barril do petróleo Brent recuava 0,7%.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) tinha elevação de 0,92%, enquanto BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) subia 0,7%, BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) ganhava 0,33% e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) tinha variação positiva de 0,04%. O Banco Central divulgou que as concessões de empréstimos no Brasil caíram 16% em janeiro ante dezembro, com o estoque total de crédito quase estável.

- TENDA ON (BVMF:TEND3), que não faz parte do Ibovespa, desabava 8%, mesmo após reportar lucro de R$21,3 milhões no quarto trimestre e anunciar dividendos. Analistas do Itaú BBA destacaram itens negativos relacionados a provisões adicionais e despesas financeiras que alguns investidores podem não estar dispostos a considerar como não recorrentes ou não operacionais.

- CASAS BAHIA ON (BVMF:BHIA3), que também não faz parte do Ibovespa, perdia 7,7%, após balanço do quarto trimestre com prejuízo de R$452 milhões, menor do que no mesmo período do ano anterior, com expansão de receitas. A ação vinha de seis altas seguidas, período em que acumulou ganho de 106%. O diretor financeiro do grupo, porém, citou "um cenário mais desafiador" em 2025.

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