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Ibovespa emenda 7º ganho e retoma os 110 mil pontos pela 1ª vez desde 7/6

Publicado 10.08.2022, 14:57
Atualizado 10.08.2022, 18:19
© Reuters Ibovespa emenda 7º ganho e retoma os 110 mil pontos pela 1ª vez desde 7/6

O Ibovespa retomou nesta quarta-feira a linha dos 110 mil pontos em fechamento pela primeira vez desde 7 de junho. Apesar de ter chegado a perder parte do fôlego no meio da tarde, conseguiu também emendar o sétimo ganho diário, e desta vez sem precisar colidir com o sinal do exterior. Desde a manhã, o apetite por risco se mostrou sólido lá fora, após dias de expectativa para a leitura de julho sobre a inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que mostrou acomodação - tanto o núcleo como o CPI 'cheio' ficaram ligeiramente abaixo do consenso para o mês.

Assim, com ganhos que chegaram a 2,89% (Nasdaq) no fechamento desta quarta-feira em Nova York, o Ibovespa se moveu ao sabor da maré externa e subiu 1,46%, aos 110.235,76 pontos, entre mínima de 108.657,37, quase idêntica à abertura (108.657,76), e máxima de 110.362,14 pontos, com giro a R$ 28,7 bilhões na sessão. Na semana, o Ibovespa avança 3,54%; no mês, 6,85% e, no ano, 5,16%. O nível de fechamento, nesta quarta-feira, foi o maior desde 3 de junho, então aos 111.102,32 pontos.

Após uma abertura de mês negativa, desde o revés de 1º de agosto o Ibovespa acumulou apenas ganhos, saindo de 102.225,08 pontos naquele fechamento e recuperando 8 mil pontos desde então. A sequência de sete ganhos diários é a mais longa desde março de 2022, quando o índice emendou oito altas entre os dias 16 e 25, com variação de 10,1 mil pontos em relação ao encerramento de 15 daquele mês. Sem quebras, o Ibovespa tem se mantido acima dos 101 mil pontos em fechamento desde 27 de julho. E desde 28 do mesmo mês não perde a linha de seis dígitos no intradia.

A referência da B3 (BVMF:B3SA3) tem mostrado recuperação consistente em relação aos solavancos que prevaleceram a partir de meados de junho, quando perdeu no dia 17 daquele mês a linha de seis dígitos, que só viria a ser recuperada de forma sustentada no fim do mês seguinte. Das últimas 11 sessões, desde que retomou em fechamento o nível de 101 mil pontos em 27 de julho, o Ibovespa recuou apenas na de 1º de agosto - portanto, apenas uma perda em 11 sessões.

Nesta quarta-feira, o desempenho foi favorecido pelo alívio proporcionado pela leitura sobre a inflação americana.

"O índice de preços ao consumidor (CPI) ficou estável nos Estados Unidos em julho na comparação com o mês anterior, abaixo da expectativa do mercado. Na base anual, a inflação está em 8,5%, ante 9,1% em junho. Em relação ao núcleo, houve leve alta de 0,3% em julho e de 5,9% na base anual", observa Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research. "Apesar da desaceleração neste mês, que dá um respiro ao Banco Central americano, a inflação ainda em patamares elevados e o mercado de trabalho bastante aquecido reforçam que o Fed deve manter o ritmo de aperto monetário para as próximas reuniões", acrescenta.

"Um dos indicadores mais esperados da semana, o CPI veio mais fraco do que o esperado. O mercado entende que isso pode tirar fichas das apostas de aumento de 75 pontos-base nos Fed Funds a taxa de juros de referência dos EUA em setembro", contrapõe Fernanda Consorte, economista-chefe do Banco Ourinvest. "Localmente, houve queda maior das vendas no varejo brasileiro em junho, o que ajuda a corroborar o cenário de fim de ciclo de aperto monetário no Brasil. A combinação gera um movimento de apetite a risco, trazendo o câmbio para baixo nesta quarta-feira", acrescenta a economista.

Nesta quarta, a moeda americana foi negociada a R$ 5,0359 na mínima do dia e fechou a sessão em baixa de 0,87%, a R$ 5,0850.

O desempenho positivo do Ibovespa nesta quarta-feira ocorreu a despeito de Petrobras (BVMF:PETR4) e Vale terem pausado ou aparado um pouco os ganhos da semana - agora na faixa de 5,84% (ON) a 6,42% (PN) para a petroleira e a 3,01% para a mineradora. Nesta quarta, mesmo com o petróleo dando sequência à retomada, embora ainda abaixo de US$ 100 por barril, Petrobras ON (BVMF:PETR3) e PN fecharam o dia, respectivamente, em baixa de 0,35% e 0,32%, enquanto Vale ON (BVMF:VALE3) virou perto do fim e subiu apenas 0,07.

Por outro lado, os grandes bancos mantiveram o curso de recuperação, com ganhos que já chegam à casa de 11% no mês para Itaú (BVMF:ITUB4) e Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), que subiram nesta quarta, respectivamente, 1,85% e 0,86% - na semana, sobem respectivamente 5,82% e 5,77%. Na ponta do Ibovespa, destaque nesta quarta-feira para IRB Brasil (BVMF:IRBR3) (+8,93%), Banco Pan (BVMF:BPAN4) (+8,15%) e Eztec (BVMF:EZTC3) (+8,09%), com Copel (BVMF:CPLE6) (-1,92%), Energisa (BVMF:ENGI4) (-1,85%) e Eletrobras PNB (BVMF:ELET6) (-1,46%) no lado oposto.

Últimos comentários

Tubarões X Sardinhas: quem ganha e quem perde. B3 é roleta russa.
Vai tourinho…
Bolsonaro sobe nas pesquisas, bolsa explode, dólar cai...
eu prefiro a boussa e enconomia da Argentina tinha que se igual no Brasil
Mas n era p bolsa do Guedes estar a 70mil hoje ? kkkkkkkkk
Amanhã é dia de inflação na Argentina, praça Mayo já tá lotada de piqueteiros.
ué semanas atras estavam so postando recessao risco fiscal porem ibov nao descia. e agora subiu varios dias...varios papeis 10% todo dia.
Esquerda deve estar se mordendo de ódio 🤣
Não leu a matéria, né?! Típico de gado!
chora não
subiu muito. culpa do Bolsonaro . kkk
O investidores assistiram ao Flow...Kkkkk
... é só o começo da FORTE retomada econômica do Brasil!!
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