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Ibovespa fecha no menor nível desde janeiro, refletindo exterior e protestos de caminhoneiros

Publicado 25.05.2018, 18:57
© Reuters. Pessoas olham para gráfico de flutuações do mercado na Bovespa, São Paulo, Brasil
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SÃO PAULO (Reuters) - As ações brasileiras caíram pelo terceiro pregão seguido nesta sexta-feira, com o Ibovespa fechando no menor patamar desde janeiro, em meio a um ambiente externo negativo e com a greve dos caminhoneiros adicionando preocupações, dado o impacto em operações de diversas companhias e no quadro político.

O principal índice de ações da B3 caiu 1,53 por cento, a 78.897 pontos, menor fechamento desde 10 janeiro. O volume financeiro somou 12,295 bilhões de reais.

Na semana, o Ibovespa caiu 5,03 por cento.

No exterior, o norte-americano S&P 500 fechou em baixa de 0,23 por cento em Wall Street, enquanto o dólar se fortaleceu em relação a um cesta de moedas e as commodities recuaram, com o contrato de petróleo Brent caindo mais de 3,2 por cento.

No Brasil, os protestos de caminhoneiros contra a alta do diesel entraram no quinto dia, atingindo 24 Estados e o Distrito Federal, afetando também alguns portos, incluindo o de Santos (SP), o maior e mais importante do país, mesmo após o anúncio na véspera de um acordo entre a categoria e o governo.

"O que parecia uma questão muito específica ao preço do diesel se transformou em um evento político maior", afirmou o presidente da Bradesco Asset Management, Andre Carvalho, acrescentando que o evento adicionou incertezas.

Dados de fluxo continuaram mostrando saída de estrangeiros da bolsa, com o saldo negativo em maio acumulado até o dia 23 alcançando quase 4 bilhões de reais.

No ano, o Ibovespa ainda contabiliza alta de 3,26 por cento, mas, mesmo após a queda de 8,4 por cento em maio.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) caiu 1,39 por cento e PETROBRAS ON (SA:PETR3) recuou 0,73 por cento, após terem despencado cerca de 14 por cento na véspera. Investidores analisavam os termos do acordo do governo com caminhoneiros e ainda enxergavam incerteza elevada em relação à companhia, principalmente a vulnerabilidade à interferência governamental. Também no radar estavam rumores sobre possível saída de Pedro Parente da presidência-executiva da empresa, depois negados pela estatal.

- VALE (SA:VALE3) caiu 1,87 por cento, conforme o preço do minério de ferro voltou a recuar na China. Na esteira, BRADESPAR PN (SA:BRAP4), que concentra seus investimentos na mineradora, recuou 2,79 por cento.

- USIMINAS PNA (SA:USIM5) perdeu 6,15 por cento, liderando a lista de maiores baixas do Ibovespa, em sessão negativa para o setor siderúrgico. CSN (SA:CSNA3) caiu 5 por cento e GERDAU PN (SA:GGBR4) recuou 4,17 por cento

- LOJAS AMERICANAS PN (SA:LAME4) cedeu 3,07 por cento, em movimento acompanhado por outras ações de companhias de varejo, com o setor já sentindo o efeito da greve dos caminhoneiros no fornecimento dos produtos. Para a equipe da Brasil Plural (SA:BPFF11), os impactos da greve dependerão de sua duração.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) perdeu 1,99 por cento, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN cedeu 0,88 por cento, revertendo alta da abertura, quando repercutiu proposta de desdobrar em 50 por cento as atuais ações do banco.

- GOL (SA:GOLL4) PN subiu 1,7 por cento, com o recuo dos preços do petróleo no exterior apoiando alguma recuperação, depois de acumular queda de 37 por cento em maio até a véspera.

- JBS (SA:JBSS3) avançou 1,26 por cento. No mês, a alta já supera 10 por cento. A companhia é beneficiada pela valorização do dólar ante o real, uma vez que parcela relevante da receita é na moeda norte-americana.

© Reuters. Pessoas olham para gráfico de flutuações do mercado na Bovespa, São Paulo, Brasil

- SABESP (SA:SBSP3) subiu 0,38 por cento, após a companhia paulista de saneamento apresentar um recurso administrativo à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) pedindo reconsideração do resultado final da segunda revisão tarifária, que ficou aquém das expectativas da empresa.

(Por Paula Arend Laier)

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