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Ibovespa melhora com NY, mas fecha em queda com Vale e Petrobras

Publicado 23.10.2018, 17:45
© Reuters. Painel eletrônico na Bovespa, em São Paulo
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa brasileira fechou no vermelho nesta terça-feira, com o Ibovespa pressionado pelas ações de Vale (SA:VALE3) e Petrobras, embora as perdas tenham sido atenuadas com a influência de Wall St, na sessão que antecede o início da temporada de resultados no país.

O panorama eleitoral ficou um pouco de lado na sessão, uma vez que o mercado já tem como praticamente certa a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno contra Fernando Haddad (PT) no domingo, com apostas de que ele deve adotar uma política econômica mais positiva.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou em baixa 0,35 por cento, a 85.300,03 pontos, após ter recuado 1,8 por cento no pior momento da sessão. O giro financeiro no pregão somou 13,5 bilhões de reais.

A queda veio após o Ibovespa ter subido pouco mais de 2 por cento nos últimos dois pregões. No mês até a véspera, o índice acumulava alta de quase 8 por cento.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 fechou em baixa de 0,55 por cento, também longe do pior momento da sessão, quando recuou mais de 2 por cento, reflexo de compras por investidores em busca de barganhas, enquanto previsões menos otimistas de algumas empresas seguiram pesando nos negócios.

De acordo com o analista-chefe da Rico Investimentos, Roberto Indech, expectativas também cautelosas para empresas brasileiras, em meio ao começo da temporada de balanços no país na quarta-feira, impedira uma melhora mais vigorosa.

Fibria (SA:FIBR3), Localiza (SA:RENT3), Vale, Via Varejo e WEG (SA:WEGE3) abrem no próximo pregão a temporada de balanço entre os papéis do Ibovespa.

De acordo com prévias compiladas pela Reuters, a temporada do terceiro trimestre deve mostrar resultados sólidos de empresas atreladas a commodities e ao exterior, enquanto aquelas com foco doméstico podem refletir a cena político-econômica ainda difícil no país, mas com exceções.

Indech também destacou que, embora o quadro eleitoral não tenha grandes novidades em relação ao favorito na disputa, agentes financeiros aguardam sinalizações sobre o novo governo, principalmente na área econômica. "O foco agora está no próximo presidente e no ajuste que será feito".

Nesta terça-feira, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que Bolsonaro definirá os nomes de seus ministros e dos presidentes de estatais em até 30 dias após a eleição, caso vença a disputa. "A tendência é que mude tudo (nas estatais)", disse.

Da agenda de pesquisas, deve ser divulgado nesta terça-feira o levantamento Ibope/Estadão/TV Globo. Mas profissionais do mercado citaram que a sondagem só deve fazer preço se mostrar algo muito diferente das anteriores, o que eles consideram bastante difícil.

DESTAQUES

- VALE fechou em baixa de 2,78 por cento, seguindo o movimento de rivais no exterior. A empresa deve divulgar balanço trimestral na quarta-feira após o fechamento do mercado na quarta-feira, mesmo em meio a expectativas positivas para o resultado, após dados recordes de produção de julho a setembro. BRADESPAR PN (SA:BRAP4), holding que concentra investimentos na Vale, recuou 2,3 por cento.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuou 1,24 por cento, afetada pelo forte declínio dos preços do petróleo no exterior, em meio a preocupações sobre o crescimento da demanda, e após a Arábia Saudita dizer que pode produzir óleo mais rápido, se necessário. Pouco adiantou a melhora na recomendação do ADR da empresa pelo Morgan Stanley (NYSE:MS) para 'overweight'.

- USIMINAS PNA (SA:USIM5) caiu 2,39 por cento, após disparar quase 8 por cento na véspera, com o setor de siderurgia como um todo passando por uma correção. CSN (SA:CSNA3) perdeu 3 por cento e GERDAU PN (SA:GGBR4) cedeu 0,7 por cento. No noticiário, distribuidores de aços planos no Brasil compraram 18,6 por cento menos aço de fornecedores no mês passado ante agosto, somando 244,4 mil toneladas.

© Reuters. Painel eletrônico na Bovespa, em São Paulo

- SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) fechou em alta de 1,14 por cento, revertendo as perdas do começo da sessão e liderando as altas dos bancos no Ibovespa, após fortes ganhos na segunda-feira. ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) subiu 0,35 por cento e BRADESCO PN (SA:BBDC4) avançou 0,36 por cento, enquanto BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) encerrou com acréscimo de 0,35 por cento.

- VIA VAREJO UNIT (SA:VVAR11) avançou 9,92 por cento, antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre, previsto para quarta-feira à noite. O UBS disse que espera resultados fracos e cortou a previsão de lucro do ano e o preço-alvo dos papéis, mas manteve recomendação de compra. No ano, as units da dona das redes Ponto Frio e Casas Bahia acumulam queda de 35 por cento.

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