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Ibovespa perde fôlego e fecha quase estável antes de decisão de juros

Publicado 27.10.2021, 17:30
Atualizado 27.10.2021, 17:44
© Reuters. REUTERS/Amanda Perobelli

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou praticamente estável nesta quarta-feira, perdendo fôlego no fim do pregão, com a cautela prevalecendo antes de decisão de política monetária do Banco Central e o risco de um aumento mais forte na Selic.

Índice de referência no mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,05%, a 106.363,10 pontos, após os ajustes finais do pregão. Na máxima do dia, chegou a superar os 108 mil pontos (+1,7%). O volume financeiro somou 27,7 bilhões de reais.

Um alívio nos juros futuros abriu espaço para a tentativa de recuperação na bolsa paulista nesta sessão, após o Ibovespa cair mais de 2% na véspera, quando o IPCA-15 endossou apostas de um aumento mais potente na Selic nesta quarta-feira.

Mas sem mudança efetiva no prognóstico, o Ibovespa arrefeceu, uma vez que a bolsa tende a responder negativamente à perspectiva de juros mais altos no horizonte, entre outras razões, pelo efeito no custo de capital das empresas e potencial migração de recursos da renda variável para a renda fixa.

"Se antes a gente trabalhava com mais uma alta de 1 ponto percentual, isso não vai ser suficiente e vai ser uma sinalização péssima para o mercado e para os investidores", disse o diretor de investimentos da Kilima Asset, Eduardo Levy.

Após o presidente Jair Bolsonaro ter decidido romper o teto de gastos, afirmou, o ministro da Economia acabou jogando para o BC a responsabilidade de conter os mercados e obviamente segurar a inflação de uma maneira muito mais incisiva.

"Hoje, nada menos do que 1,5 ponto vai ajudar", avaliou, acrescentando que o mercado também já precifica outras altas significativas que provavelmente farão o BC romper a barreira psicológica de dois dígitos para a Selic.

Desde a semana passada, vários bancos vêm revisando suas projeções para esta decisão do Copom, com muitos economistas já estimando alta de 1,5 ponto percentual e enxergando uma taxa de dois dígitos no final do ciclo de alta.

O pregão nesta quarta-feira ainda contou com a repercussão a balanços corporativos de nomes como Santander Brasil (SA:SANB11), Gerdau (SA:GGBR4), Banco Inter (SA:BIDI4) e Weg (SA:WEGE3), com as respectivas ações mostrando desempenho sem direção comum.

DESTAQUES

- BANCO INTER UNIT (SA:BIDI11) e BANCO INTER PN subiram 0,7% e 0,6%, respectivamente, após o banco digital reverter prejuízo e lucrar 19,2 milhões de reais no terceiro trimestre, mais do que dobrando a carteira de crédito no período.

- SANTANDER BRASIL UNIT fechou quase estável, mesmo após divulgar alta de 12,5% no lucro do terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, com o ROE no melhor patamar histórico. No setor, BRADESCO PN (SA:BBDC4) subiu 1,33% e ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) avançou 0,76%.

- EZTEC (SA:EZTC3) ON valorizou-se 5%, em sessão de recuperação do setor imobiliário, na esteira do alívio na curva de juros. O índice do segmento na B3 (SA:B3SA3), que também inclui ações de shoppings, subiu 3,11%. MULTIPLAN ON (SA:MULT3), que divulga resultado após o fechamento do mercado nesta quarta-feira, encerrou com acréscimo de 4,6%.

- PETRORIO ON (SA:PRIO3) recuou 6,6%, em sessão de forte queda dos preços do petróleo no exterior. A companhia anunciou na véspera que iniciou a produção de poço em Tubarão Martelo com volume de 3,8 mil barris/dia.

- GERDAU ON perdeu 2,5%, revertendo ganhos do começo do dia, quando subiu 3,67% após salto no lucro do terceiro trimestre. A companhia espera recuperação mais lenta que o esperado no setor automotivo. No setor de mineração, VALE ON (SA:VALE3) caiu 2,3%.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) cedeu 0,2%, tendo de pano de fundo a queda do preço do petróleo no exterior, enquanto Bolsonaro voltou a falar que considera privatizar a empresa e que ela serve para lhe dar "dor de cabeça" e prestar serviço aos acionistas.

© Reuters. REUTERS/Amanda Perobelli

(Edição de Aluísio Alves)

Últimos comentários

Todos cansado de perder ou deixar de ganhar por conta de más decisões políticas... Ta foda!
to liquido desde março, primeira reunião da virada de mão do BC.. cheio da grana na SELIC! hahahah como é bom ganhar 2 digitos poor ano sem risco.
nossa que "jenio" então vc perdeu os 4 melhores meses de bolsa do ano , março Abril maio junho, e ainda ficou mais pobre devido a inflação, agora 2 dígitos por enquanto só a inflação mesmo, pq renda fixa ainda tá pagando no máximo 0,4 ao mês, agora Ca pra nós vc não investe é porr. nenhuma.
nossa que "jenio" então vc perdeu os 4 melhores meses de bolsa do ano , março Abril maio junho, e ainda ficou mais pobre devido a inflação, agora 2 dígitos por enquanto só a inflação mesmo, pq renda fixa ainda tá pagando no máximo 0,4 ao mês, agora Ca pra nós vc não investe é porr. nenhuma.
 perdi? de março até agora a bolsa caiu quase 10%. se eu vendesse topo, lucraria 10%.
Romper teto de gastos? Mudem o discurso, esse já morreu. Continuo comprando!
no governo do PT, o BNDS emprestava dinheiro para o Itaú a 3% para ele repassar ao povo a 15% ao mês. Lulinha paz e amor logo estará de volta pra restabelecer o mecanismo.
ibov.caminhao sem freio ladeira Abaixo com as cagadas do governo, e segue negativando as carteiras
Nenhuma supresa na taxa selic... vai ser o que o Andre Esteves quizer.
uberização né
bancos operam na diferenca dos juros de curto e longo prazo. e nisso, ha varias implicacoes.
Se a inflação é 10%, quem vai aplicar na selic a 6, 8%? Selic tem q cobrir a inflação se não o país quebra.
Enquanto isso as Offshore estão bombando. O cara assaltou o Brasil.
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