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Ibovespa perde fôlego mas sobe 0,04% no fechamento, aos 112,9 mil pontos

Publicado 24.08.2022, 14:55
© Reuters Ibovespa perde fôlego mas sobe 0,04% no fechamento, aos 112,9 mil pontos

Após ter se descolado na terça-feira das perdas em Nova York e avançado 2,13% na sessão, o Ibovespa sustentou ganhos pelo segundo dia, chegando a retomar e manter a linha dos 113 mil pontos em boa parte desta quarta-feira. Assim, buscou reaproximação dos melhores níveis desde abril passado, renovados até a última quinta-feira, quando encerrou aos 113,8 mil. Mas, tendo oscilado para o negativo em alguns momentos da sessão desta quarta, a referência da B3 (BVMF:B3SA3) perdeu fôlego e fechou em leve alta de 0,04%, a 112.897,84 pontos, entre mínima de 112.632,28 e máxima de 113.887,75, saindo de abertura a 112.856,44 pontos. Moderado, o giro ficou em R$ 24,9 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 1,26% e, no mês, 9,43% - no ano, a alta está em 7,70%.

"Certa cautela deve permanecer nos próximos dias até o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, no simpósio anual de Jackson Hole. O Brasil tem se mantido como bola da vez entre os emergentes, com volatilidade menor do que a dos pares. Nesta quarta, a leitura deflacionária sobre o IPCA-15 ajudou as ações do varejo, em dia não tão favorável para o segmento de commodities", diz Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora.

Na ponta do Ibovespa, CVC (BVMF:CVCB3) subiu 11,28% nesta quarta-feira, à frente de Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (+8,43%), Natura (BVMF:NTCO3) (+8,33%), Positivo (BVMF:POSI3)(+8,09%), Minerva (BVMF:BEEF3) (+5,65%) e Hapvida (BVMF:HAPV3) (+5,27%). O índice de consumo fechou com ganho de 1,74%, enquanto o índice de materiais básicos, que concentra ações de commodities, teve retração de 1,82%. Na ponta perdedora do Ibovespa, destaque nesta quarta para IRB (BVMF:IRBR3) (-5,19%), Usiminas (BVMF:USIM5) (-3,60%), Suzano (BVMF:SUZB3) (-3,23%), Vale (BVMF:VALE3) (-3,22%), Locaweb (BVMF:LWSA3) (-2,80%) e Bradespar (BVMF:BRAP4) (-2,45%).

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O ajuste em Vale e em siderurgia, que na terça haviam sido destaques positivos, impôs-se ao desempenho de Petrobras (BVMF:PETR4), moderado em direção ao fechamento, com a ON ainda em alta de 0,67% e a PN, de 0,60%. Os grandes bancos tiveram performance em parte negativa, com destaque para perda de 1,66% em BB ON (BVMF:BBAS3). Santander (BVMF:SANB11) (Unit +0,44%) e Itaú (BVMF:ITUB4) (PN +0,42%), por outro lado, obtiveram ao fim leves ganhos.

Contribuiu para o mau desempenho do setor metálico a revisão, para baixo, a ser feita pelo Instituto Aço Brasil para as vendas em 2022: a estimativa inicial era de avanço de 2,5% no ano. "Vamos rever essa projeção. O resultado será para baixo, uma vez que 2021 foi excepcional, subiu demais a base de comparação. Certamente vamos ter queda em relação a 2021", disse nesta quarta Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil.

Na agenda macroeconômica, destaque para a prévia da inflação oficial de agosto, divulgada pela manhã. "O IPCA-15 veio com uma queda de 0,73%, mas o consenso de mercado estava em -0,83% para o mês - nossa projeção era de -0,72%. Em 12 meses, o IPCA 15 está em 9,60%, abaixo dos dois dígitos, o que já era amplamente esperado pelo mercado. Abrindo os números, combustíveis e passagens aéreas contribuíram para trazer a leitura do mês para baixo, com os cortes de impostos aprovados pelo Congresso, além das quedas de preços na gasolina e no diesel anunciadas pela Petrobras", diz Laíz Carvalho, economista para Brasil do BNP Paribas (EPA:BNPP).

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Ela destaca que a inflação em serviços ainda preocupa: com transferências de renda maiores e melhora do mercado de trabalho, os preços do setor devem se manter pressionados, diz a economista do BNP Paribas.

"A deflação do IPCA-15 é bastante expressiva, mas velhos problemas que já conhecemos devem ser trazidos para dentro dos indicadores inflacionários uma vez que movimentos muito específicos sejam revertidos - e serão revertidos", diz Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital. Ela chama atenção para a decisiva contribuição dos preços administrados para a deflação de agosto, a partir de medidas legislativas que tiveram consequência para os preços dos combustíveis e da energia elétrica residencial, desde meados de junho, e com efeitos sentidos a partir de julho nos indicadores de inflação.

"Para o restante do ano, os efeitos da alta dos juros, o arrefecimento dos preços das commodities, dos alimentos e dos combustíveis podem contribuir para uma desaceleração da inflação", aponta Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research.

Mas ele ressalva que o índice de difusão permanece acima de 65%, o que sugere que a inflação continua disseminada na economia. Apesar da deflação registrada pelo IPCA-15 em agosto, "houve variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados", escreve o economista, destacando em especial o segmento de alimentação e bebidas - no qual o leite longa vida acumula variação de quase 80% (79,79%) no ano.

Últimos comentários

Jb22
Sempre tem o MAS, MAS... Mas o FATO irrefutavel é q temos aqui QUEDA de combustiveis, inflação, desempregos, divida publica e homicídios e ALTA do PIB, arrecadação federal, balança comercial, investimentos, agronegócio e bolsa! Câmbio controlado também. Enquanto EUA, Europa com maiores inflações desde o século passado! VIVA BRASIL!!👏🇧🇷
Blz
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