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Ibovespa recua com declínio de commodities, mas PIB atenua perda

Publicado 03.09.2024, 11:22
Atualizado 03.09.2024, 11:25
© Reuters. Painel eletrônico mostra cotações de ações na B3, em São Paulon05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta terça-feira, pressionado pelo efeito da queda do minério de ferro e do petróleo nas blue chips Vale e Petrobras, enquanto o PIB acima do esperado no Brasil no segundo trimestre amparava o desempenho positivo de ações sensíveis à economia doméstica.

Por volta de 10h55, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,33%, a 134.460,78 pontos. O volume financeiro somava 3,45 bilhões de reais.

O Brasil voltou a crescer no segundo trimestre mesmo após as enchentes que abalaram o Rio Grande do Sul, avançando 1,4% de abril a junho ante primeiro trimestre, melhor resultado desde o final de 2020 e acima das previsões no mercado (+0,9%). Na comparação ano a ano, houve crescimento de 3,3%.

De acordo com o economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, nas próximas semanas, será observada uma nova rodada de revisões para cima das projeções para o crescimento do PIB em 2024.

"Mas precisamos ter em mente que, muito provavelmente, serão consequência de um crescimento maior do que o esperado no primeiro semestre do que da perspectiva de uma aceleração do crescimento no segundo", ponderou em comentário enviado a clientes.

No exterior, Wall Street retornava do feriado nos Estados Unidos com viés negativo, refletindo cautela antes de dados previstos para a semana que podem definir a magnitude de um amplamente esperado corte dos juros nos EUA neste mês, principalmente o relatório do mercado de trabalho norte-americano na sexta-feira.

Estrategistas do Itaú BBA chefiados por Daniel Gewehr estabeleceram preço-alvo de 165 mil pontos para o Ibovespa no final do próximo ano, de 145 mil pontos no final de 2024, conforme relatório a clientes no final da segunda-feira, atualizando o portfólio recomendação para Brasil.

DESTAQUES

- VALE ON (BVMF:VALE3) caía 2,45%, acompanhando o movimento dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com perda de 4,74%.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) cedia 1,05%, na esteira dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent perdia 4%. A estatal anunciou que a subsidiária Petrobras Global Finance pretende oferecer títulos no mercado internacional.

- YDUQS ON (BVMF:YDUQ3) disparava 6,51%, tendo como pano de fundo anúncio de programa de recompra de ações de até 300 milhões de reais, com prazo de 18 meses. No setor, COGNA ON (BVMF:COGN3) avançava 2,94%.

© Reuters. Painel eletrônico mostra cotações de ações na B3, em São Paulo
05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel

- AZUL PN (BVMF:AZUL4) valorizava-se 0,68%, experimentando uma trégua na pressão vendedora dos últimos pregões em razão de preocupações com o endividamento da companhia. Em três sessões até a véspera, papel acumulou queda de 39%.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) mostrava decréscimo de 0,03%, enquanto BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) tinha elevação de 0,75%, BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) subia 0,46%. SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) cedia 0,48%.

(Edição de Eduardo Simões)

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