Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava na manhã desta quinta-feira, após renovar máxima desde março na véspera e contaminado pelo viés mais negativo no exterior, com agentes financeiros avaliando uma bateria de balanços de empresas brasileiras, entre eles os de Ambev (SA:ABEV3), Bradesco (SA:BBDC4) e Vale (SA:VALE3).
Às 10:23, o Ibovespa caía 0,46%, a 105.122,92 pontos.
Na véspera, o índice fechou em alta de mais de 1% e acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março.
Para o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, depois de uma quarta-feira de otimismo, os ativos de risco estão apresentando realização de lucros.
No exterior, o mini contrato futuro do norte-americano S&P 500 caía 1%, enquanto na Europa o FTSEurofirst 300 perdia 2%, com a temporada de balanços também sob os holofotes nos mercados europeu e norte-americano.
Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto despencou 32,9% em taxa anualizada no segundo trimestre, declínio mais forte da produção desde que o governo começou a registrar os dados em 1947. Economistas consultados pela Reuters projetavam recuo do PIB a uma taxa de 34,1% entre abril e junho.
(Edição Alberto Alerigi Jr.)