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Ibovespa recua com exterior e realização de lucros em dia cheio de balanços

Publicado 30.07.2020, 12:39
© Reuters.
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta quinta-feira, após renovar máxima desde março na véspera, contaminado pelo viés negativo no exterior e com agentes financeiros avaliando balanços de empresas brasileiras, incluindo Ambev, Bradesco e Vale.

Às 12:41, o Ibovespa caía 0,91 %, a 104.678 pontos, com mínima em 103.919 pontos. O volume financeiro era de 13,1 bilhões de reais.

Na véspera, o índice fechou em alta de mais de 1% e acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março.

Para o estrategista e sócio da TAG Investimentos Dan Kawa, depois de uma quarta-feira de otimismo, os ativos tidos como de maior risco estão apresentando realização de lucros.

No exterior, o norte-americano S&P 500 caía 1,4%, enquanto na Europa o FTSEurofirst 300 perdia 2,9%, com a temporada de balanços também sob os holofotes.

Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto despencou 32,9% em taxa anualizada no segundo trimestre, declínio mais forte da produção desde que o governo começou a registrar os dados em 1947. Economistas consultados pela Reuters projetavam recuo do PIB a uma taxa de 34,1% entre abril e junho.

“Acreditamos que a recuperação será marcada por aumentos súbitos de incerteza decorrente de novos surtos localizados do Covid-19 que resultarão em uma trajetória ‘stop and go’ para a economia americana”, afirmou o estrategista-chefe do banco digital modalmais, Felipe Sichel.

Declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, levantando a possibilidade de adiar a eleição presidencial marcada para novembro também repercutiam nos negócios.

DESTAQUES

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) caía 3,3%, após registrar queda de 40,1% no lucro do segundo trimestre com aumento de provisões bilionárias para créditos de liquidação duvidosa. A queda vem após a ação acumular alta de mais de 7% nos primeiros três pregões da semana. No setor, ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) cedia 2,7% e BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) perdia 3,6%.

- BTG PACTUAL (SA:BPAC11) caía 2,4% após anunciar adiamento de pagamento de juro sobre capital próprio.

- VALE ON (SA:VALE3) perdia 3%, mesmo após reportar lucro líquido de 995 milhões de dólares no segundo trimestre, ante um prejuízo de 133 milhões de dólares no mesmo período de 2019, bem como a retomada da nossa política de dividendos. Na véspera, os papéis fecharam em máxima histórica, a 62,95 reais, com uma alta na semana até então de 7,4%.

-PETROBRAS PN caía 2,4%, na esteira da queda dos preços do petróleo e antes de divulgação do balanço trimestral, previsto para após o fechamento do mercado. A companhia vai lançar 950 milhões de reais no resultado do segundo trimestre, referente a um acordo de pagamento ao fundo Petros pelo fim de litígio arbitral relacionado à Sete Brasil.

- GPA (SA:PCAR3) ON perdia 3,4%, vindo de ganhos de cerca de 5% na semana, uma vez que a varejista teve queda de 20,3% no lucro líquido do segundo trimestre, impactado por operações descontinuadas, apesar de crescimento expressivo nas vendas em meio à pandemia do novo coronavírus.

- USIMINAS PNA (SA:USIM5) subia 1,6%, mesmo após prejuízo trimestral, após anunciar que vai religar alto-forno 1 e aciaria 1 da usina de Ipatinga (MG), equipamentos que foram desligados em abril, com o presidente-executivo afirmando estar confiante que o pior já passou e que a trajetória agora é de retomada.

- LOCALIZA ON (SA:RENT3) tinha alta de 3,1%, apesar de a companhia registrar queda anual de 52,7% no lucro do segundo trimestre. A empresa afirmou que em junho retomou nível de aluguel de 120 mil carros, mesmo patamar de um ano antes.

- AMBEV ON (SA:ABEV3) mostrava estabilidade, após ter chegado a subir 5%, mesmo com lucro líquido caindo pela metade no segundo trimestre ante mesma etapa de 2019, com as vendas e volumes afetados pela pandemia e despesas financeiras maiores.

- TIM (SA:TIMP3) PN recuava 2,3%, tendo no radar resultado trimestral, queda de cerca de 24% no lucro líquido ajustado, mas também proposta de reorganização societária em que pretende obter ganhos de eficiência operacional e financeira.

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