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Ibovespa recua com Vale e Petrobras entre maiores pressões; Usiminas sobe

Publicado 09.10.2024, 10:10
Atualizado 09.10.2024, 11:15
© Reuters.
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta quarta-feira, com Vale e Petrobras entre as maiores pressões de baixa seguindo o declínio do minério de ferro e do petróleo, enquanto Usiminas saltava 6% após "upgrade" do Morgan Stanley (NYSE:MS).

Por volta de 11h, o Ibovespa caía 0,9%, a 130.330,77 pontos. O volume financeiro somava 3,33 bilhões de reais.

Investidores continuam atentos à China, onde o governo divulgou que o Ministério das Finanças detalhará no sábado planos de estímulo fiscal para impulsionar a segunda maior economia do mundo, após anúncio na véspera decepcionar.

Há uma expectativa sobre quais medidas fiscais o governo chinês adotará e qual o tamanho delas, após o banco central do país e outros órgãos reguladores anunciarem, em setembro, as medidas de estímulo monetário mais agressivas desde a pandemia do Covid-19.

Ainda no exterior, a ata da última decisão de juros do Federal Reserve, quando a taxa foi reduzida em 0,5 ponto, também é destaque na agenda, principalmente após a primeira dissidência de um membro na diretoria em 19 anos.

No Brasil, o IBGE mostrou que o IPCA de setembro acelerou em relação a agosto, com alta de 0,44%, após variação negativa de 0,02% no mês anterior, mas ainda ficou ligeiramente abaixo das previsões (+0,46%), Em 12 meses, subiu 4,42%.

"O resultado de setembro confirma as principais expectativas para os números de inflação, alta de alimentação, repasse cambial dentro do padrão histórico e serviços em desaceleração gradual", afirmaram economistas do Bradesco em nota a clientes.

"Esse movimento é importante por si só, mas especialmente em um momento em que o crescimento tem surpreendido para cima, com mercado de trabalho aquecido", acrescentaram.

DESTAQUES

- VALE ON (BVMF:VALE3) recuava 1,1%, seguindo os futuros do minério de ferro na China. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou a sessão do dia com queda de 3,6%, ainda sob efeito da frustração de agentes financeiros com a ausência de novas medidas de estímulo para a segunda maior economia do mundo.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) cedia 1,01%, com os preços do petróleo no exterior titubeando após forte queda na véspera. O barril de Brent era negociado com variação negativa de 1,89%, a 75,72 dólares.

- USIMINAS PNA (BVMF:USIM5) disparava 6,81%, ajudada por relatório do Morgan Stanley elevando a recomendação dos papéis para "overweight", com preço-alvo de 9,70 reais, um upside potencial de cerca de 60% ante o fechamento de terça-feira.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) caía 0,82%, pesando negativamente também, enquanto BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) recuava 0,78%, BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) mostrava declínio de 1,05% e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) perdia 0,14%.

- CYRELA ON (BVMF:CYRE3) avançava 0,78%, após prévia operacional mostrar crescimento de 41% na vendas no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Ainda no setor, MRV&CO ON (BVMF:MRVE3) subia 0,51%, também tendo no radar dados operacionais do período de julho a setembro, com expansão de 24% nas vendas no segmento de incorporação.

- ELETROBRAS ON (BVMF:ELET3) perdia 0,98%, tendo no radar notícia de que a companhia assinou conversão dos contratos de compra e venda de energia (CCVEEs) em contratos de energia de reserva (CERs) de seis usinas termelétricas na Região Norte que está vendendo para a Âmbar Energia.

- MULTIPLAN ON (BVMF:MULT3) caía 1,52%, sofrendo com o viés negativo generalizado, enquanto analistas também repercutem anúncio da companhia de que assinou um memorando de entendimentos para a venda de 25% de participação no JundiaíShopping, em São Paulo, por 251,4 milhões de reais.

- INTELBRAS ON, que não está no Ibovespa, cedia 1,45%, após divulgar que seu presidente, Altair Angelo Silvestri, deixará o cargo a partir de 31 de março do próximo ano. Ele será substituído por Henrique Fernandez, atual diretor superintendente de negócios da BU TIC, que assumirá a função a partir de 1º de abril de 2025.

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