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Ibovespa tem maior alta em 10 meses com reforma ministerial e dados dos EUA

Publicado 02.10.2015, 18:21
Atualizado 02.10.2015, 18:28
Ibovespa tem maior alta em 10 meses com reforma ministerial e dados dos EUA
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Por Priscila Jordão

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa teve sua maior alta em mais de 10 meses nesta sexta-feira, refletindo a recepção positiva do mercado ao anúncio de reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff e a dados de emprego dos Estados Unidos que podem fazer com que o banco central norte-americano demore mais para elevar a taxa de juro do país.

O Ibovespa subiu 3,8 por cento, a 47.033 pontos, maior alta desde 21 de novembro de 2014, tendo caído 0,75 por cento no pior momento do dia. Na semana, o Ibovespa avançou 4,9 por cento. O giro financeiro do pregão totalizou 5,4 bilhões de reais.

Dilma anunciou redução de oito ministérios, como parte de uma reforma que deve gerar uma economia de 20 por cento nos gastos de custeio e contratação de serviços de terceiros e de 10 por cento na remuneração de ministros.

"O mercado interpreta isso como uma ação, algo que o governo não fez em nenhum momento e tinha ficado devendo. Agora cortou na carne", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora, para quem a situação política instável está entre os principais fatores de pressão para as ações brasileiras.

Figueredo apontou ainda que a Bovespa teve o amparo dos índices norte-americanos, que caíram pela manhã mas acabaram fechando com ganho superior a 1 por cento.

No exterior, o foco foram os dados de emprego dos EUA que mostraram que o setor privado norte-americano, excluindo o agrícola, criou 142 mil postos de trabalho em setembro, enquanto dados de agosto foram revisados para mostrar ganho de apenas 136 mil vagas. Foi o menor ganho em dois meses em mais de um ano.

Os dados alimentaram temores de que a desaceleração global, especialmente da China, esteja enfraquecendo os EUA. Mas, no curto prazo, o dado foi visto como maior chance do banco central norte-americano elevar o juro do país só em 2016, o que é positivo para mercados emergentes como o Brasil, disse o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM.

DESTAQUES

=PETROBRAS PN, BANCO DO BRASIL E ELETROBRAS ON apareceram entre as altas mais significativas, com ganhos de 10,68 por cento, 6,77 por cento e 7,69 por cento, respectivamente. Segundo Figueredo, da Clear, as ações das estatais reagiram bem ao anúncio da reforma por parte do governo. "São empresas que sofrem muito na mão do governo. Acabam reagindo a essa ação para melhorar o lado fiscal", afirmou. Sobre Petrobras (SA:PETR4), o jornal Valor Econômico noticiou nesta sexta-feira que a companhia deve realizar apenas 20 bilhões dos 29 bilhões de dólares de investimentos programados para este ano.

=KROTON e Estácio avançaram, respectivamente 10,35 e 8,37 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa. O analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos, afirmou que a volta do ministro Aloizio Mercadante para o Ministério da Educação foi uma influência positiva para os papéis. "Ele pode ser um nome mais forte, experiente, com força maior dentro do PT que pode brigar por mais recursos", disse.

=SMILES ganhou 10 por cento, em movimento de recuperação após perda de 36 por cento desde o início de setembro até a véspera por preocupações com sua controladora Gol e em meio à alta do dólar.

=VIA VAREJO, que não está no Ibovespa, caiu 2,25 por cento diante da notícia de que seu presidente, Líbano Barroso, deixará o cargo para ocupar a recém-criada vice-presidência de operações do Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR4), cujas ações tiveram variação positiva de 0,18 por cento.

=CESP subiu 4,38 por cento. O governo federal propôs pagar 51 milhões de reais em indenizações às empresas que operavam hidrelétricas que tiveram a concessão encerrada e serão levadas a leilão em 6 de novembro, sendo 2 milhões de reais para a estatal paulista.

=FIBRIA E SUZANO caíram 2,64 e 3,27 por cento, nesta ordem. Os papéis foram alvo de embolso de lucros, diante do recuo do dólar em 1,42 por cento ante o real. O dólar elevado favorece exportações das produtoras de celulose.

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