A rede de shoppings Iguatemi (BVMF:IGTA3) (BVMF:IGTI11) encerrou o terceiro trimestre de 2023 com lucro líquido ajustado de R$ 101,9 milhões, 80,1% acima do mesmo período de 2022, e margem líquida ajustada de 33,8%.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 247,8 milhões, aumento de 35,9% na mesma base de comparação, com margem Ebitda de 82,1%.
O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado foi de R$ 145,2 milhões, crescimento de 48,6%, com margem FFO ajustada de 48,1%.
Os indicadores no critério 'ajustado' excluem o efeito da linearização dos aluguéis, a participação da companhia na Infracommerce e o resultado do swap das ações.
A receita líquida totalizou R$ 282,7 milhões, alta de 11,2%.
A melhora nos resultados da companhia reflete a expansão do faturamento com o aluguel cobrado dos lojistas, já que houve aumento na ocupação dos shoppings, reajuste dos valores e retiradas de descontos. A receita de aluguel mínimo subiu 11%, e a de aluguel porcentual aumentou 36,7%. Já a receita de estacionamentos avançou 19,1%.
A Iguatemi também apurou uma receita adicional de R$ 22,4 milhões com revendas de pontos - computada na linha de 'outras receitas'. Isso veio da assinatura de realocação de nove lojas no shopping Iguatemi São Paulo para abrigar uma 'flagship' da Tiffany no empreendimento - a primeira da América Latina.
Além disso, a companhia concluiu a venda de um terreno no entorno do shopping Iguatemi Rio Preto, que gerou um impacto de R$ 3,3 milhões no seu resultado líquido. O projeto contará com duas torres, sendo uma residencial e outra comercial.
A Iguatemi também mostrou melhora no campo de custos e despesas, que totalizaram R$ 85 milhões, retração de 12%, o que contribuiu para melhora das margens operacionais.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 77,4 milhões, montante 23% menor na comparação anual.