A Pfizer Inc. (NYSE:PFE) informou que sua iniciativa de vender medicamentos aos países mais pobres do mundo a preços sem fins lucrativos não atingiu o ritmo esperado. O programa, denominado "An Accord for a Healthier World" (Um Acordo para um Mundo Mais Saudável), foi lançado em 2022 com o objetivo de fornecer a 45 países de baixa renda acesso acessível a todo o portfólio de medicamentos e vacinas da Pfizer, incluindo produtos de alta demanda como o anticoagulante Eliquis e o medicamento contra o câncer Ibrance.
Até o momento, apenas dez países aderiram à iniciativa, o que representa menos de um quarto do número alvo. O CEO da Pfizer, Albert Bourla, explicou que o progresso mais lento se deve a desafios burocráticos nos países participantes, incluindo a necessidade de mudanças nos processos de aquisição e registro de produtos.
O programa, que foi expandido em 2023 para incluir mais produtos, foi em parte uma resposta às críticas que a Pfizer enfrentou sobre a distribuição de sua vacina contra a COVID-19, que sofreu atrasos para chegar às nações mais pobres. Apesar desses contratempos, a Pfizer continua em discussões com dez países adicionais para se juntarem ao acordo. A empresa também está trabalhando para se envolver diretamente com as nações que espera que participem, em vez de depender de apresentações regionais do programa.
Ruanda estava entre os cinco primeiros países a se comprometer com o acordo em 2022 e desde então aumentou o número de produtos que pode comprar da Pfizer de oito para 20. As autoridades de saúde ruandesas têm trabalhado ativamente com a Pfizer para acessar mais produtos. Ruanda recebeu seu primeiro carregamento, que incluía 1.500 cursos de tratamento para várias doenças, em setembro de 2022.
O porta-voz da Pfizer destacou o potencial do acordo para alcançar um milhão de pacientes este ano, com base nas doses entregues e nos pedidos de produtos. Bourla observou que, embora os preços de muitos medicamentos sem patente sejam competitivos com os genéricos nos países-alvo, a garantia de qualidade contra falsificações é uma vantagem significativa.
A adoção de medicamentos inovadores tem sido mais lenta, e a Pfizer está se concentrando em melhorar o acesso ao diagnóstico e ao gerenciamento de medicamentos em colaboração com médicos locais. Apesar dos desafios, a empresa continua comprometida em avançar o programa e abordar os gargalos que retardaram o progresso.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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