(Reuters) - A Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34) pretende pedir nesta semana que a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) autorize uma dose de reforço de sua vacina contra Covid-19, noticiou o jornal New York Times nesta segunda-feira, citando autoridades a par dos planos da empresa.
Embora os cientistas estejam divididos a respeito da necessidade de doses de reforços quando tantas pessoas dos EUA e de outros países ainda não foram vacinadas, o governo Biden anunciou a iniciativa das doses adicionais em agosto como parte de um esforço para aumentar a proteção contra a variante Delta do coronavírus, que é altamente transmissível.
Na semana passada, a FDA agendou uma reunião de seu comitê de aconselhamento para 15 de outubro para debater se concede uma autorização de uso emergencial de uma dose de reforço da vacina da J&J.
Mais de 15 milhões de norte-americanos já receberam a vacina de dose única da J&J, de acordo com os dados mais recentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).
No mês passado, o conglomerado de saúde disse que uma segunda dose de sua vacina administrada cerca de dois meses após a primeira aumenta sua eficácia para 94% – a proteção de uma única dose é de 70%.
A J&J não quis comentar a reportagem do NYT e citou seu comunicado à imprensa de 21 de setembro, dizendo que encaminhou os dados disponíveis à FDA e que pretende fazer o mesmo com outras agências reguladoras.
A FDA já autorizou uma dose de reforço da vacina da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) e da parceira BioNTech (NASDAQ:BNTX) (SA:B1NT34) a pessoas de 65 anos ou mais, pessoas sob risco de doenças graves e outras expostas com frequência ao vírus.
(Por Aakriti Bhalla e Manojna Maddipatla em Bengaluru)