O Kremlin expressou seu apoio ao compromisso do chanceler alemão Olaf Scholz de realizar uma investigação abrangente sobre as explosões nos gasodutos Nord Stream em 2022. Em uma entrevista recente, o chanceler Scholz enfatizou a determinação da Alemanha em descobrir toda a verdade por trás dos incidentes e responsabilizar os perpetradores.
Os gasodutos Nord Stream 1 e 2, construídos para transportar gás russo para a Europa através do Mar Báltico, sofreram danos significativos devido às explosões em setembro de 2022. Moscou manifestou insatisfação com o progresso da investigação alemã, instando por esforços mais aprofundados.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, elogiou as declarações de Scholz na segunda-feira, afirmando: "Concordamos absolutamente que o ataque terrorista, a sabotagem dos Nord Streams deve ser investigada minuciosamente." Peskov criticou países ocidentais não identificados por suas supostas tentativas de obscurecer os fatos do caso, insistindo que um encobrimento não deve ser permitido.
Até o momento, nenhum grupo ou indivíduo assumiu a responsabilidade pelas explosões que ocorreram em meio a tensões elevadas após as ações militares da Rússia na Ucrânia. A Rússia sugeriu, sem fornecer provas, que os Estados Unidos e o Reino Unido estavam por trás dos ataques, alegações que ambos os países negaram.
Em um desenvolvimento relacionado, promotores alemães emitiram um mandado de prisão para um instrutor de mergulho ucraniano baseado na Polônia em conexão com os ataques aos gasodutos. No entanto, as autoridades polonesas indicaram que o suspeito deixou a Polônia, pois a Alemanha não inseriu seu nome em um banco de dados internacional de pessoas procuradas.
Em uma investigação separada, quando questionado sobre as propostas do chanceler Scholz para um plano de paz na Ucrânia, Peskov mencionou que Moscou não estava a par dos detalhes do plano.
A Reuters contribuiu para esta matéria.
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