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Ligga usará rede neutra da V.tal em busca de liderança na banda larga do Paraná

Publicado 24.10.2023, 14:52
© Reuters.  Ligga usará rede neutra da V.tal em busca de liderança na banda larga do Paraná

A disputa pelo mercado de banda larga está ficando mais acirrada no Paraná. A Ligga (antiga Copel (BVMF:CPLE6) Telecom) acaba de fechar um contrato com a V.tal para usar sua rede de fibra ótica e partir em busca de mais clientes no Estado, onde pretende atingir a liderança no médio prazo.

A Ligga tem hoje 296 mil acessos de banda larga no Paraná, com 9% de participação de mercado, o que a coloca na quarta posição entre os maiores provedores locais. As líderes são a Oi (BVMF:OIBR3) (577 mil), seguida por Claro (465 mil) e Vivo (321 mil), de acordo com ranking da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Se considerados apenas os acessos por fibra ótica - o "crème de la crème" da internet - a Ligga pula para a segunda colocação.

A estratégia definida pela companhia para acelerar seu crescimento a partir de agora foi a de alugar redes de fibra ótica de terceiros, sem ter que construir a infraestrutura por conta própria ou comprar empresas concorrentes, algo que demanda investimento maior logo de cara.

A Ligga foi formada a partir de um projeto do fundo Bordeaux, ligado a Nelson Tanure, para criar um conglomerado de telecomunicações. O grupo surgiu das aquisições da Copel Telecom, Sercomtel, Horizons e Nova Fibra. Hoje, a Ligga detém uma rede própria de 50 mil quilômetros, o que lhe permite oferecer o serviço de internet a consumidores de 150 municípios paranaenses. Com a locação da rede da V.tal, vai aumentar consideravelmente a capilaridade.

Num primeiro momento, a Ligga pretende ampliar a oferta de banda larga em Curitiba e Londrina, onde já está presente, mas não em todos os bairros. Logo na sequência, vai entrar em Cascavel e Guarapuava, onde não atuava. O mercado endereçável nessas quatro cidades é de 1 milhão de domicílios, número que corresponde à quantidade de endereços onde a rede de fibra da V.tal está disponível. As ofertas serão lançadas em outubro e, nos próximos meses, a ideia é se expandir em mais municípios.

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"Temos a ambição de crescer e ser o primeiro operador do mercado no Paraná, mas não precisamos construir mais a própria rede. O crescimento será feito com mais racionalidade", afirmou o vice-presidente de negócios, Rafael Marquez, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "A parceria vai nos permitir um lançamento rápido no Estado onde já temos boa presença de marca, canais comerciais, times operando e ofertas bem completas", emendou.

A Ligga oferece planos de 400 mbps por R$ 119 a 700 mbps por R$ 150 (incluindo streaming da Paramount e o "wifi mesh", que distribui melhor o sinal em casas grandes).

Apesar da concorrência forte, Marquez disse que a companhia não vai entrar em uma guerra de preços com os demais provedores. O foco é manter a rentabilidade e se diferenciar perante os consumidores pela qualidade da internet, benefícios agregados no pacote (como o streaming) e o reconhecimento da marca. A empresa firmou contrato em junho com o Athlético Paranaense para dar o nome de Ligga Arena ao estádio do clube, e está acertando também patrocínio na camisa do Coritiba.

Outro peso pesado que também está voltando suas atenções para o Paraná é a TIM (BVMF:TIMS3). No primeiro trimestre, a tele italiana fechou contrato com a V.tal para lançar o serviço de banda larga em 34 cidades no Estado. O negócio, entretanto, ainda é incipiente. A TIM tem apenas 41 mil clientes locais, o equivalente a 1% de participação no setor.

Conexão para o 5G

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A capilaridade da fibra ótica também ajudará as teles a cumprir outra função: conectar as antenas que irradiam a internet móvel em 5G. No caso da Ligga, a parceria com a V.tal abre espaço para viabilizar a infraestrutura neste outro segmento. A Ligga arrematou o lote do 3,5 GHz para trabalhar com o 5G destinado à conectividade de empresas no Paraná, em São Paulo e na Região Norte. A operadora é uma das estreantes no 5G, assim como a Brisanet (BVMF:BRIT3) e a Unifique, que também saíram entre as vencedoras do último leilão de frequências.

Marquez comentou ainda que a Ligga não descarta eventuais aquisições e/ou atração de sócios como forma de crescimento. No fim de agosto, a operadora encaminhou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro na categoria B, que permite movimentar valores mobiliários, menos ações.

"Temos ambição de elevar o nível de governança e de transparência da performance da companhia para nos colocarmos na prateleira de cima no mercado de telcos", afirmou Marquez. "Queremos mostrar que estamos crescendo e chamar a atenção de parceiros para fazer esse movimento de situação, seja orgânico quanto inorgânico."

Por sua vez, as empresas de redes neutras de fibra ótica vêm ganhando participação no mercado brasileiro de internet. As redes das quatro grandes empresas do segmento - V.tal, Fibrasil, I-Systems e American Tower - respondem juntas por 18% do total de clientes conectados no País. Até o fim do ano, serão mais de 20%, segundo previsão dessas empresas.

A V.tal é a líder do segmento, com 22 milhões de endereços cobertos pela rede e 70 contratos já firmados com provedores. "Estamos muito felizes com o contrato fechado com a Ligga. É um contato mega relevante, uma empresa que está na 'prateleira de cima' entre os provedores", afirmou o vice-presidente de Negócios da V.tal, Pedro Arakawa, em entrevista.

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