Lista do Goldman com “ações que mais importam” supera S&P 500 no ano

Investing.com — A lista de ações que “mais importam” para os fundos de hedge elaborada pelo Goldman Sachs superou o desempenho do índice S&P 500 até o momento neste ano, segundo analistas do banco de investimento.

Em relatório enviado aos clientes na quinta-feira, após monitorar 695 fundos de hedge, os estrategistas liderados por Ben Snider informaram que a cesta de ações intitulada “Posições Muito Importantes de Fundos de Hedge” registrou um retorno de 10% até agora em 2024, superando os 4% alcançados pelo S&P 500.

Na chamada lista “VIP” do Goldman Sachs (NYSE:GS), que reúne as 50 ações mais frequentes entre as 10 principais participações de fundos de hedge com foco em fundamentos, seis empresas do grupo das “7 Magníficas” dominam o ranking de popularidade: Amazon (NASDAQ:AMZN), Meta Platforms (NASDAQ:META), Microsoft (NASDAQ:MSFT), Nvidia (NASDAQ:NVDA), Alphabet (NASDAQ:GOOGL) e Apple (NASDAQ:AAPL).

Entre essas, a Amazon foi a ação mais frequentemente encontrada entre as 10 maiores posições dos fundos de hedge. Até 31 de dezembro, 120 fundos mantinham a ação como uma das principais participações, seguida pela Meta, com 80 fundos, e pela Microsoft, com 75.

Ainda assim, os analistas destacaram que os fundos de hedge reduziram, em termos líquidos, suas posições na maioria das ações do grupo das “7 Magníficas”.

Desde 2001, a cesta VIP superou o desempenho do S&P 500 em 60% dos trimestres, com um retorno trimestral excedente médio de 52 pontos-base. Treze novas ações ingressaram na lista durante o quarto trimestre, incluindo Delta Air Lines (NYSE:DAL), Pfizer (NYSE:PFE), Reddit (NYSE:RDDT) e Workday (NASDAQ:WDAY).

Arthur J Gallagher e Capital One Financial (NYSE:COF) também foram adicionadas à lista VIP, apesar de muitos fundos de hedge terem reduzido suas posições no setor financeiro após o aumento pós-eleitoral no segmento, segundo os analistas.

O desempenho sólido da lista ocorre em um momento em que o S&P 500 tem oscilado próximo às máximas históricas nos últimos meses, impulsionado, em parte, pelas expectativas de que a nova administração Trump implemente uma era de regulamentações mais flexíveis e impostos mais baixos.

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