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Locadoras de veículos tentam ganhar escala e poder de barganha

Publicado 24.12.2021, 14:09
© Reuters.  Locadoras de veículos tentam ganhar escala e poder de barganha

Nos últimos anos, as locadoras de veículos ganharam espaço no dia a dia do consumidor, especialmente o dos grandes centros. Por uma questão de hábito, muitos deles estão preferindo deixar a vontade de ter um carro próprio de lado para alugarem um veículo apenas quando precisarem ou simplesmente utilizar os serviços de aplicativos, que também demandam unidades das locadoras.

Com a pandemia, no entanto, chegaram também outros problemas, como o desabastecimento global de peças que fez os preços dos carros dispararem. Agora, em busca de um futuro mais rentável, o setor começa a ver uma fase de consolidação, mas em um cenário bem desafiador pela frente.

A crise de semicondutores na indústria automotiva deve continuar impactando o negócio ao menos até o início de 2023, avaliam especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast. O setor de locação encerrou 2021 com um déficit de aproximadamente 600 mil carros, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla).

Neste cenário, as empresas de locação vêm se articulando para ganhar escala e poder de barganha para negociar com as montadoras. O maior movimento do gênero foi a fusão entre as líderes do setor, Localiza (SA:RENT3) e Companhia de Unidas (SA:LCAM3). A operação foi aprovada pelo órgão antitruste, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda depende do cumprimento de importantes obrigações para sua conclusão.

Na avaliação do especialista em mobilidade e diretor da Bright Consulting, Murilo Briganti, ainda que a união não esteja 100% concluída, é possível afirmar que a fusão de duas empresas deste porte terá impacto no mercado. Para ele, a concentração de mercado pode acarretar em disparada nos preços dos aluguéis de carros.

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A fusão Localiza e Unidas não deve ser o único movimento. Desde o ano passado, várias aquisições vêm ocorrendo, tanto em veículos leves quanto pesados, e foram encabeçadas por empresas como Movida (SA:MOVI3) e Unidas. Além disso, houve também a formação de parcerias como a da Volkswagen Financial Services com a LM Frotas, anunciada recentemente.

Futuro

Briganti acredita que a oferta de semicondutores e outros componentes só deve se restabelecer integralmente em meados do segundo semestre de 2022, o que deve melhorar a produção de veículos e, consequentemente, os estoques. "Mas levará anos para o preço dos carros voltar ao crescimento anual padrão de 2% a 3%, se ocorrer", avalia. O tíquete médio dos automóveis no mercado brasileiro passou de R$ 84,5 mil, em 2019, para R$ 112 mil atualmente. Com as legislações mais rigorosas de segurança e emissões e carros cada vez mais conectados, o padrão de preços atual tende a permanecer, avalia o especialista.

Para fazer frente a esse aumento de custos no curto prazo, Paulo Miguel Jr., presidente do Conselho Nacional da Abla diz que as grandes locadoras estão trabalhando com a chamada tarifa dinâmica, um conceito que vem da hotelaria e da aviação, em que os preços variam conforme a taxa de ocupação. "Algumas tarifas foram reajustadas em 100% a 150% devido a esse momento de exceção que vivemos, mas essa situação não deve perdurar", avalia. Ele explica que especialmente após a alta temporada, a partir de fevereiro, esses aumentos devem desacelerar com a queda da procura.

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Carro por assinatura ainda enfrenta resistência

Uma das tendências que vêm se desenhando no setor, principalmente após o início da pandemia, é a oferta de carro por assinatura. Porém, especialistas apontam que o alcance deve ser limitado.

O presidente do Conselho Nacional da Abla, Paulo Miguel Jr., estima que apenas 8% da frota dos associados é destinada ao serviço. "Em cinco anos, esse patamar deve alcançar 15% a 20% do total", afirma. Para Murilo Briganti, da Bright Consulting, porém, a questão cultural da posse do automóvel ainda pesa muito. "O tema do carro passa a depender muito das ofertas e também das necessidade desse consumidor. Talvez no futuro o sentimento de posse não faça mais tanto sentido", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Alugueis subiram absurdamente a partir de Agosto desse ano, diária triplicou de valor de julho para agosto, aluguei no fim de julho e em agosto já estava um absurdo o preço.
Alugueis subiram absurdamente a partir de Agosto desse ano, diária triplicou de valor de julho para agosto, aluguei no fim de julho e em agosto já estava um absurdo o preço
a unidas tinha os melhores precos, agora, com esta aquisicao, como a materia disse, os precos tendem a aumentar ainda mais
eu quis alugar um carro nao consigui achai muito carro fiquei sem alugar o periodo 20 /12 a 5 de janeiro um carro economico mecanico estava 3500 no periodo simplesmente nao aluguei eles nao tem como base atendimento do cliente a pandemia nao mudou nada
impossível alugar desde setembro.na pandemia tava de graça, subiram o valor dos automóveis e baixaram o aluguel. Quem se acostumou ou deixou de comprar se ferrou literalmente.
Meu amigo. Vc deixa pra alugar na “pior” data possivel e em cima da hora, logico que vai der muito acima do preço, lei da oferta e demanda. Já que voce teve experiencia negativa, faça sua reserva hoje para o final do ano de 2022, aposto que vai encontrar melhores oportunidades.
e quem disse que só alugo 1 vez ao ano.quem aluga esporadicamente sabe do que estou falando. não tenho datas específicas, mas que. utiliza sentiu bastante esse aumento.
Eu nao sei o que ta mais caro, alugar ou comprar.
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