A fabricante de máquinas agrícolas norte-americana Deere & Co (NYSE:DE). registrou lucro líquido de US$ 2,86 bilhões, ou US$ 9,65 por ação, no segundo trimestre do ano fiscal 2023, encerrado em 30 de abril. O resultado representa alta de 36% ante o registrado em igual período do ano anterior, de US$ 2,1 bilhão, ou US$ 6,81 por ação.
A receita no período foi de US$ 17,39 bilhões, 30% maior do que o obtido em igual intervalo do ano fiscal anterior, de US$ 13,37 bilhões. Os indicadores superaram as expectativas de analistas consultados pela FactSet, que projetavam lucro por ação de US$ 8,58, enquanto analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam receita de US$ 14,89 bilhões.
As vendas líquidas de equipamentos da companhia somaram US$ 16,079 bilhões no segundo trimestre fiscal deste ano, alta de 33,6% na mesma base comparativa. Na Divisão de Construção e Silvicultura, as vendas da empresa subiram 23% na comparação entre o segundo trimestre fiscal de 2022 e 2023, para US$ 4,112 bilhões. Já o segmento de Equipamentos de Agricultura e Jardinagem teve alta de 16% nas vendas, enquanto o de Agricultura de Precisão cresceu 53% em receita de vendas.
Segundo o CEO da companhia, John C. May, Deere continua a se beneficiar de condições de mercado favoráveis e um ambiente operacional em melhora.
"Embora as restrições da cadeia de suprimentos continuem a representar um desafio, estamos vendo mais melhorias", afirmou o executivo em comunicado a investidores e à imprensa.
Para o acumulado do ano fiscal de 2023, a empresa elevou sua previsão de lucro para uma faixa de US$ 9,25 bilhões a US$ 9,50 bilhões, ante a perspectiva de US$ 8,75 bilhões a US$ 9,25 bilhões divulgada em fevereiro.
Conforme a Deere, tal aumento se deve à diminuição dos desafios da cadeia de suprimentos e uma economia agrícola fortalecida, que ajudou a aumentar a demanda por equipamentos agrícolas mesmo com preços mais altos.