Por Geoffrey Smith
Investing.com - Os ganhos do JPMorgan Chase (NYSE:JPM) ultrapassaram as expectativas no último trimestre de 2019, aumentando 30% em relação ao ano anterior, para US$ 2,57 por ação, 10% acima das previsões de consenso.
Da mesma forma, a receita excedeu em muito as expectativas, subindo 9% no ano, para US$ 29,21 bilhões.
Os analistas consultados pela Investing.com previram LPAs de US$ 2,35, com receita de US$ 27,87 bilhões.
Os resultados foram ajudados por um aumento de 8% nos empréstimos ao consumidor, refletindo a força sustentada dos gastos nos EUA.
"O consumidor dos EUA continua em uma posição forte e vemos os benefícios disso em nossos negócios de consumo", disse o presidente e CEO Jamie Dimon em comunicado.
Os negócios corporativos e de investimentos do banco também se destacaram com facilidade, com a receita total do mercado subindo 56% no ano, para US$ 5,0 bilhões.
O lucro líquido reportado caiu do trimestre anterior para US$ 8,5 bilhões, devido em parte à venda de empréstimos à habitação.
O retorno sobre o patrimônio líquido tangível, uma medida central da lucratividade, foi de 17% - abaixo dos 18% no trimestre anterior, mas acima dos 14% no último trimestre do ano passado, marcado por extrema volatilidade nos mercados globais.
"O JPMorgan (NYSE:JPM) continua vendo força em suas unidades de banco de consumo e de investimento", disse Haris Anwar, analista do Investing.com. "Embora um ambiente de baixa taxa de juros daqui para frente possa não ajudar o credor após três cortes nas taxas do Fed, ele ainda pode alimentar a expansão de empréstimos, ajudando o JPM a aumentar sua atividade de empréstimos".
"Enquanto a economia e os gastos do consumidor permanecerem robustos, não haverá grande ameaça para os credores dos EUA, incluindo o JPMorgan (NYSE:JPM)", acrescentou.
As ações do JPMorgan subiram 1,8% nas negociações antes do ínicido do pregão após os resultados, pouco abaixo da alta recorde de US$ 141,10 que atingiram no início do ano. As ações subiram 30% desde agosto, quando a ameaça de uma recessão nos EUA diminuiu.