Investing.com - O mercado futuro de Wall Street indicou abertura estável nesta terça-feira, em uma sessão com poucas referências, com os investidores ainda aguardando as aparições importantes do presidente eleito, Donald Trump, e da presidente do Fed, Janet Yellen, e também esperando a divulgação dos resultados do quarto trimestre no final da semana.
O Dow futuro, composto pelas principais empresas listadas, recuou 2 pontos, ou 0,01%, às 10h; o S&P 500 futuro recuou menos de um ponto, ou 0,01%, e o Nasdaq 100 futuro, que lista as maiores empresas de tecnologia da bolsa, não apresentou variação.
Quase não houveram negociações pré-mercado nesta terça, com apenas dados de ofertas de emprego e de estoques do atacado de novembro para serem divulgados no fim da sessão.
Os eventos mais importantes desta terça ocorreram mais cedo, com os dados divulgados pela China mostrando que a recuperação da segunda maior economia do mundo continua nos trilhos.
O Departamento Nacional de Estatísticas da China relatou, ainda hoje, que o índice de preços ao produtor avançou 5,5% no comparativo anual, o ritmo mais acelerado desde setembro de 2011, após registrar crescimento de 3,3% em novembro.
O índice de preços ao consumidor subiu 2,1% em dezembro, comparado ao ano anterior, afirmou a agência, desacelerando-se frente aos 2,3% do mês anterior.
O dólar fez pouco movimento frente às maiores rivais nesta terça-feira, com alguns investidores optando por manter a cautela antes da primeira entrevista coletiva do presidente eleito, Donald Trump, desde a sua vitória nas eleições.
Além disso, a presidente do Fed, Janet Yellen, fará sua primeira aparição oficial de 2017 nesta quinta-feira, quando ela falará aos educadores do país discutindo a missão e as responsabilidades do sistema do Federal Reserve.
Após seus comentários, Yellen responderá a perguntas de educadores do K-12 (educação primária e secundária) e de instituições de graduação nas áreas de economia, história e disciplinas relacionadas, que serão coletadas nos escritórios do Federal Reserve Bank de todo o país.
O índice dólar americano, que mede a força do dólar frente a uma carteira ponderada das seis principais moedas do mercado, apresentou alta de 0,05%, marcando 101,98, às 10h02, no horário de Brasília.
O índice chegou a marcar 101,48 mais cedo, afastando-se ainda mais da máxima de 14 anos atingida na semana passada: 103,82.
Entretanto, o foco do mercado cambial continuou na libra, que atingiu a mínima da sessão de 1,2107 frente ao dólar, um nível inédito desde 25 de outubro.
Ainda hoje, o par GBP/USD havia apresentado queda de 0,19%, a 121,36, às 10:02 (horário de Brasília).
Com algumas empresas americanas divulgando os resultados hoje, os investidores continuam aguardando o verdadeiro início da temporada de divulgação de resultados, que ocorre na sexta-feira, com os relatórios de bancos importantes como: JPMorgan Chase (NYSE:JPM), Bank of America (NYSE:BAC), Wells Fargo (NYSE:WFC) e PNC Financial (NYSE:PNC).
Os analistas esperam que os resultados do 4º trimestre das empresas do S&P 500 apresentem um avanço de 6,1%, comparados com um ano atrás.
O fluxo de notícias do setor empresarial foi baixo nesta terça, com o foco da atenção na declaração da Yahoo (NASDAQ:YHOO) de que alterará o nome da empresa para Altba Inc e de que a Diretora Executiva, Marissa Mayer, deixará o cargo após o fechamento do acordo com a Verizon Communications (NYSE:VZ).
Enquanto isso, os preços do petróleo apresentaram recuperação nesta terça, após sofrerem a pior desvalorização diária das últimas seis semanas na sessão anterior, em meio a dúvidas quanto à implementação do acordo de corte de produção firmado pelos maiores produtores do mundo que visa a reduzir a oferta global.
Os contratos futuros do petróleo bruto americano avançaram 0,23%, a US$ 52,08, às 10h04 (horário de Brasília), enquanto que o petróleo Brent avançou 0,16%, operando a US$ 55,03.