Trump assinou decreto que eleva tarifa sobre o Brasil a 50%, diz Casa Branca
Em um estudo recente realizado pela empresa de cibersegurança Fortinet (NASDAQ:FTNT), o México emergiu como o epicentro das ameaças cibernéticas na América Latina, respondendo por mais da metade dos incidentes de cibercrime relatados na região no primeiro semestre de 2024. O país experimentou 31 bilhões de tentativas de cibercrime durante esse período, o que representa 55% do total de ataques na América Latina.
O aumento das ameaças cibernéticas no México é atribuído à crescente tendência de nearshoring, com empresas realocando a produção para mais perto dos Estados Unidos a fim de otimizar suas operações. Os cibercriminosos estão explorando essa mudança, focando em setores como logística, automotivo e fabricação de eletrônicos, onde podem exigir resgates mais altos.
Durante a apresentação do estudo, executivos do setor destacaram o uso de inteligência artificial pelos hackers para aumentar a eficiência de seus ataques. Eles estão mirando estrategicamente segmentos específicos do mercado para maximizar os ganhos potenciais de suas atividades criminosas.
Jorge Miranda, diretor da Fortinet no México, ressaltou que os problemas de cibercrime do México são parcialmente devidos aos seus estreitos laços comerciais com os Estados Unidos, tornando-o um alvo mais frequente do que outros países, como o Brasil. Ele também observou que, embora possa parecer haver uma diminuição nos ataques em comparação com os 94 bilhões de incidentes em 2023, a taxa de cibercrime permanece alarmantemente alta.
O relatório da Fortinet também chama a atenção para uma escassez global de profissionais de IA, estimada em 4 milhões, com a América Latina e o Caribe respondendo por 1,3 milhão dessa lacuna. Só o México tem um déficit de cerca de 500.000 especialistas em IA.
Olhando para o futuro, a Fortinet expressou esperança de que o México implemente uma lei de cibersegurança nos próximos um ou dois anos para se defender melhor contra essas ameaças. Embora a presidente Claudia Sheinbaum tenha recentemente prometido estabelecer um centro de cibersegurança e inteligência artificial durante seu mandato, ela não especificou planos para aprovar uma lei de cibersegurança.
A Reuters contribuiu para este artigo.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.