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Por Amy Lv e Lewis Jackson
PEQUIM (Reuters) - Os contratos futuros do minério de ferro registraram ganhos nesta segunda-feira, impulsionados pelas exportações de aço robustas da China juntamente com a redução nos embarques de minério, o que superou as preocupações com as novas tensões comerciais entre China e Estados Unidos.
O minério de ferro de referência para novembro na Bolsa de Cingapura subiu 0,79%, para US$107,2 por tonelada, depois de atingir mais cedo o nível mais alto desde 22 de setembro, em US$107,45.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China subiu 1,13%, atingindo uma máxima desde 26 de setembro, a 804,5 iuanes (US$112,82) por tonelada.
Os preços do principal ingrediente de fabricação de aço apagaram as perdas registradas mais cedo depois que a divulgação de dados robustos de exportações de aço em setembro melhorou o sentimento.
As cotações foram sustentadas por embarques menores dos principais fornecedores mundiais de minério, Austrália e Brasil, na semana encerrada em 12 de outubro, segundo dados da consultoria Mysteel.
Além disso, os preços foram impulsionados pela demanda sólida, com a produção média diária de metal quente entre as siderúrgicas chinesas atingindo 2,42 milhões de toneladas na semana encerrada em 10 de outubro, um aumento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Mysteel.
No entanto, os ganhos dos preços foram contidos pela cautela em relação ao recrudescimento da disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, revelou taxas adicionais de 100% sobre as exportações da China para os EUA, juntamente com novos controles de exportação sobre "todo e qualquer software crítico" até 1º de novembro, depois que a China anunciou a expansão das restrições sobre elementos de terras raras, essenciais para os setores de semicondutores e de defesa.
Isso já havia derrubado os preços, mas também gerou esperanças de que a China revelaria estímulos para combater o efeito negativo sobre seu crescimento econômico, disseram analistas.
(Reportagem de Amy Lv e Lewis Jackson)