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Investing.com — Ministros das Relações Exteriores do grupo BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, reuniram-se na segunda-feira para discutir sua defesa coletiva do sistema comercial global. O encontro aconteceu no Rio de Janeiro, em resposta à recente onda de tarifas introduzidas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
O grupo, que se expandiu para incluir seis nações adicionais como Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, deve produzir uma declaração conjunta criticando "medidas unilaterais" sobre comércio. O embaixador brasileiro Mauricio Lyrio afirmou que os ministros estão negociando uma declaração para reafirmar a importância das negociações comerciais multilaterais como principal curso de ação no comércio. A declaração também expressará a desaprovação de medidas unilaterais de qualquer origem, uma posição que os países do BRICS têm mantido consistentemente.
O grupo BRICS ampliado enfrenta desafios consideráveis devido às ações comerciais dos EUA. A China, que foi submetida a uma tarifa de 145% sobre suas exportações para os Estados Unidos, pediu um tom mais forte no comunicado. No entanto, uma fonte familiarizada com as negociações afirmou que o texto final será crítico, mas não confrontacional.
O presidente Trump criticou o grupo BRICS como um todo, ameaçando tarifas adicionais de 100% se o bloco prosseguir com uma moeda única para substituir o dólar nas relações comerciais. O Brasil já abandonou a busca por uma moeda comum durante sua presidência no BRICS, movimento relatado em fevereiro. Esta decisão pode, no entanto, abrir caminho para menor dependência do dólar americano no comércio global.
Em preparação para a cúpula climática das Nações Unidas que o Brasil sediará em novembro, os ministros do BRICS também discutirão uma posição compartilhada sobre financiamento climático. Esta questão é uma prioridade-chave para a presidência brasileira. Grandes nações em desenvolvimento, incluindo a China, estão sob crescente pressão de países mais ricos para contribuir com o financiamento de iniciativas de adaptação e mitigação nos países mais pobres.
Segundo Lyrio, o que não está em discussão é a revisão de quais países são responsáveis por financiar a transição energética e aqueles que podem voluntariamente financiá-la. Ele enfatizou que a obrigação financeira de financiar a luta contra as mudanças climáticas e a transição energética nos países em desenvolvimento é dos países ricos.
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