O dólar avançou de forma generalizada no exterior nesta segunda, 1º, após o desfecho da derrocada do First Republic Bank reduzir os riscos de um crise bancária nos Estados Unidos. A sessão foi marcada pela liquidez reduzida, por conta do feriado do Dia do Trabalho, que fechou os mercados europeus.
Logo pela manhã, a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) anunciou o fechamento do First Republic e a venda dos ativos para o JPMorgan (NYSE:JPM). Para analistas, a resolução do caso abre caminho para o Federal Reserve (Fed) subir juros em 25 pontos-base na quarta-feira, 03. "Talvez o acordo do First Republic e um Fed hawkish esta semana abram o próximo estágio de elevação para o dólar", avalia.
Assim, o índice DXY, que mede a divisa americana ante seis rivais fortes, fechou em alta de 0,52%, a 102,189 pontos, com libra em queda a US$ 1,2488 no fim da tarde em Nova York. No mesmo horário, o euro recuava a US$ 1,0969, em meio às expectativas para a decisão do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira. O TD Securities prevê um aumento de 25 pontos-base nos juros, mas não descarta a possibilidade de um ajuste de meio ponto porcentual. Na visão do banco de investimentos, a definição do BCE deve apoiar o euro.
Na marcação citada acima, o dólar avançava a 137,53 ienes, estendendo o movimento da última sexta-feira, quando o Banco do Japão (BoJ) manteve inalterada a política monetária. A Capital Economics, no entanto, prevê um fortalecimento da divisa japonesa ao longo do ano, à medida que os juros de títulos públicos globais caem.
No mercado paralelo, o chamado dólar blue subia a 469 pesos argentinos, de 467 pesos na última sexta-feira, de acordo com o jornal La Nacion. O Ámbito informou que o órgão regulador da Argentina endureceu as normas para evitar a fuga de divisas por meio da bolsa de valores.