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Montadoras se opõem à tentativa dos EUA de forçar recall de 52 milhões de air bags

Publicado 20.12.2023, 09:41
Atualizado 20.12.2023, 09:46
© Reuters. Logo da GM na sede da montadora em Detroit
16/03/2021 REUTERS/Rebecca Cook

Por David Shepardson

WASHINGTON (Reuters) - As principais montadoras, incluindo General Motors (NYSE:GM), Toyota e Volkswagen (ETR:VOWG), e dois fabricantes de airbags disseram na terça-feira que se opõem à proposta do órgão regulador de segurança automotiva dos Estados Unidos de exigir recall de 52 milhões de infladores de airbags.

Autoridades da Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA, na sigla em inglês) argumentaram em uma audiência em outubro que os infladores produzidos pelos dois fabricantes de airbags, ARC Automotive e Delphi Automotive (NYSE:APTV), deveriam ser recolhidos porque podem se romper e lançar fragmentos de metal.

O problema está relacionado a uma morte e sete feridos nos EUA, disse a NHTSA, após uma investigação de oito anos do governo. Se o recall for realizado, será o segundo maior da história dos EUA.

As montadoras e os fabricantes afirmaram que os riscos do problema são extremamente pequenos e questionaram a análise e a justificativa da agência para a realização do recall.

A ARC disse que, de acordo com a taxa de falha estimada pela NHTSA, haveria menos de uma nova ruptura nos próximos 33 anos.

Os infladores em questão foram usados em veículos produzidos de 2000 até o início de 2018 por 12 fabricantes de automóveis. Ford (NYSE:F), Mercedes-Benz, BMW, Hyundai, Kia e Porsche (ETR:P911_p) também apresentaram oposição no processo de comentários formais do órgão regulador.

A NHTSA não respondeu a um pedido de comentário.

A NHTSA solicitou um recall voluntário pela primeira vez em maio, mas a ARC o rejeitou. Em setembro, a NHTSA emitiu uma decisão inicial de que os infladores devem ser recolhidos, a primeira intervenção formal antes de tentar forçar um recall.

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A GM, que em maio fez um recall de 1 milhão de infladores ARC depois que uma ruptura em março resultou em lesões faciais em um motorista, disse que a NHTSA não conseguiu demonstrar a necessidade de "uma expansão maciça e sem precedentes dos recalls de infladores ARC existentes".

A GM acrescentou que o recall afetaria "até 15% dos mais de 300 milhões de veículos motorizados registrados nos Estados Unidos". GM e Stellantis (NYSE:STLA) chamaram a decisão da NHTSA de "arbitrária, caprichosa e contrária à lei".

A Reuters informou em outubro que pelo menos 20 milhões de veículos da GM poderiam ser afetados pela exigência, enquanto a Stellantis tem mais de 4,9 milhões de veículos com os infladores envolvidos no processo e relatou apenas uma ruptura, em 2009, disse a montadora.

A VW disse que "não há base fundamentada para fazer o recall de centenas de milhares de veículos VW e Audi".

A Delphi Automotive, parte da Autoliv, fabricou aproximadamente 11 milhões de infladores até 2004 sob um contrato de licenciamento com a ARC, que fabricou os 41 milhões restantes.

A Autoliv disse que se opõe ao recall, argumentando que a NHTSA não demonstrou que eles são defeituosos.

A ARC reiterou sua oposição, dizendo: "O registro (da NHTSA) é desprovido de qualquer evidência, muito menos de evidência confiável, de que existe um defeito sistêmico".

A autoridade de fiscalização da NHTSA, Cem Hatipoglu, disse na audiência de outubro que, embora as chances de uma ruptura possam não ser altas, as consequências são "graves e potencialmente mortais".

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