Por Agamoni Ghosh e Susan Mathew
(Reuters) - As ações europeias avançaram para uma nova máxima de quatro anos nesta quarta-feira, impulsionadas por uma alta nas empresas focadas no consumidor, que ajudaram a compensar o declínio dos setores de automóveis e mineradoras, enquanto os investidores aguardam novos desenvolvimentos nas negociações comerciais Estados Unidos-China.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,23%, a 1.589 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,21%, a 405 pontos, ficando cerca de 2% longe de retomar seu nível recorde atingido em abril de 2015.
As bolsas de valores europeias registraram fortes ganhos esta semana com o crescente otimismo sobre uma trégua comercial entre os Estados Unidos e a China. Mas, minutos após o fechamento dos mercados na Europa, uma notícia da Reuters citou fontes dizendo que a "fase um" de um acordo pode ser adiada até dezembro.
Os ganhos no índice de referência foram liderados pelos setores de alimentos e bebidas, bem como pelo setor de varejo, com alguns balanços para digerir.
Entre os principais perdedores, as montadoras caíram 0,3%, com os resultados da BMW melhores do que o esperado no terceiro trimestre fazendo pouco para animar o setor, enquanto as ações ligadas commodities recuaram pela primeira vez em três sessões.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,12%, a 7.396 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,24%, a 13.179 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,34%, a 5.866 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,04%, a 23.373 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,10%, a 9.398 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,14%, a 5.227 pontos.