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Nova regra faz Azul dobrar sua presença em Congonhas

Publicado 02.11.2022, 05:13
Atualizado 02.11.2022, 12:41
© Reuters.  Nova regra faz azul dobrar sua presença em Congonhas

A nova alocação de slots (autorizações para pousos e decolagens) para o Aeroporto de Congonhas, válida para a temporada de 26 de março a 28 de outubro do próximo ano, vai trazer um forte aumento da participação da Azul (BVMF:AZUL4) no terminal. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Azul teve o maior avanço em relação ao número atual de slots, dos atuais 41 para 84 por dia.

Já a Gol (BVMF:GOLL4) e a Latam, que tradicionalmente dominam Congonhas, ganharam cada uma mais quatro autorizações no aeroporto. Com isso, a Gol foi de 234 slots por dia para 238, enquanto a Latam avançou de 236 para 240. Já a Voepass ficará com 20 slots diários.

O aumento da participação da Azul era uma reivindicação de algum tempo, à medida que a companhia ganhou participação de mercado. Quando surgiu, a empresa optou por se concentrar em um "hub" alternativo, o Aeroporto de Viracopos, na região de Campinas. No entanto, como a demanda por Congonhas é maior, crescer no terminal se tornou uma prioridade para a companhia.

Recentemente, em entrevista ao Estadão/Broadcast, o CEO da Azul, John Rodgerson, classificou o aumento da participação da companhia aérea em Congonhas a partir do próximo ano como a "última peça do quebra-cabeça" para ampliar a presença da Azul em todo o País.

O movimento da companhia fundada por David Neeleman, aliás, para atendimento às capitais, coincide com um esforço da Gol e da Latam para elevar o número de trechos para municípios importantes do interior dos Estados.

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Redistribuição

Os cálculos, publicados ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram feitos no contexto de duas mudanças importantes para Congonhas: o aumento de capacidade do aeroporto pela Infraero a partir da próxima temporada e as novas regras para alocação de slots, que buscam incentivar a concorrência entre as empresas aéreas.

A expansão operacional do terminal permitiu o aumento de movimentos de pousos e decolagens por hora em Congonhas de 32 a 33 para 35 a 36 na aviação comercial - o que representa um acréscimo de três slots por hora. Os oito slots por hora da aviação geral permanecem sem alteração.

A nova alocação acomoda definitivamente os 41 slots que antes pertenciam à Avianca Brasil, que deixou de operar em 2019. Desses, atualmente 15 são operados pela Azul e 26, pela Voepass, repartidos de forma temporária.

A norma aprovada pela Anac em junho define que a distribuição dos slots em Congonhas deve respeitar o limite de 45% de participação por companhia. A ideia era aumentar a competitividade dentro do aeroporto, garantindo também o direito histórico das empresas já estabelecidas.

A regra de acesso definida é de que a empresa tenha tido 2% do RPK (passageiros-quilômetro transportados) no último ano no mercado, ou 1% do RPK com operação nos últimos dois anos.

Há ainda uma terceira alternativa para uma empresa entrar em Congonhas: ter pelo menos quatro aeronaves na frota e no mínimo três anos de operação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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