Invesitng.com - As ações da Oi disparam 15% no início do pregão desta quarta-feira (20/7) com a informação de que uma fatia da companhia poderá ser comprada. Logo após a abertura, a açao preferencial (SA:OIBR4) bateu na máxima de R$ 2,57 (+22%).
Segundo o Estadão, um consórcio formado pelo banco de investimento ACGM, ex-presidente da Claro, João Cox, e o ex-presidente da Tim (SA:TIMP3), Mario Cesar de Araújo, e o fundador da Íntegra, Renato Carvalho, pretende adquirir uma fatia da empresa que enfrenta uma recuperação judicial.
A telefônica entrou em 20 de junho com pedido de recuperação na Justiça Federal Rio de Janeiro se proteger da cobrança de mais de R$ 65 bilhões em dívidas, no maior caso do tipo do país.
Com a publicação da decisão do conselho de administração de pedir recuperação, a ação despencou para R$ 0,68, contabilizando uma queda de mais de 30% em uma semana.
Desde então, o papel engatou três semanas consecutiva de fortes altas e acumula valorização de 260% desde o valor mínimo.
O processo de recuperação judicial enfrenta obstáculos e, ontem, o conselho diretor da Anatel divulgou a lista contendo quatro empresas “interessadas” e “capazes” de assumir a administração judicial do grupo. São elas: Alvarez & Marsal, Consórcio BDOPRO; Deloitte e Pricewaterhouse Coopers (PwC).
Braskem (SA:BRKM5)
O destaque negativo do dia vem das ações da petroquímica que perdem 3% após a Odebrecht ter usado sua participação majoritária na empresa como garantia para empréstimos em bancos. A construtora tem enfrentando dificuldades com seu fluxo de caixa com o desenrolar da Operação Lava Jato e tem vendido ativos e repassado projetos para postergar uma possível dificuldade econômica.
O Ibovespa interrompe sequência de 10 altas consecutivas e opera com perdas de 0,4%.