Ouro registra entradas recordes no primeiro semestre; cenário político do segundo semestre ’menos ameaçador’, diz BofA

Publicado 27.06.2025, 07:05
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Investing.com - Os fluxos para ativos de risco permaneceram sólidos na última semana, com US$ 26,1 bilhões em dinheiro, US$ 12,1 bilhões em títulos, US$ 3,5 bilhões em ações, US$ 2,8 bilhões em ouro e US$ 2,1 bilhões em criptomoedas, disse o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) em um relatório semanal.

A dívida de mercados emergentes registrou uma entrada recorde de US$ 5,8 bilhões, enquanto os fundos de small caps dos EUA registraram sua maior saída semanal de 2025, com US$ 4,4 bilhões.

"Apesar de toda a agitação, todas as classes de ativos foram abençoadas com entradas", disseram os estrategistas do BofA liderados por Michael Hartnett.

Desde o início do ano, as ações absorveram US$ 325 bilhões, os títulos US$ 269 bilhões e o ouro US$ 40 bilhões — marcando um recorde.

As ações americanas receberam US$ 164 bilhões e estão a caminho de sua terceira maior entrada anual, enquanto as large caps atraíram US$ 224 bilhões.

As small caps viram uma saída de US$ 35 bilhões, "a caminho de um recorde anual de saída", destacou o BofA.

Apesar do S&P 500 estar próximo de máximas históricas, a participação continua estreita. Apenas 22 ações estão atualmente em máximas históricas, em comparação com 67 em janeiro.

Hartnett observou que este movimento está "à beira da 7ª grande ruptura desde 1990, embora com a menor ’participação de ações em ruptura’". O rali permanece concentrado em tecnologia, com a força do mercado mais amplo ainda ficando para trás.

Ele disse que o mercado está se aproximando de níveis que normalmente desencadeiam um sinal de cautela contrário. "Nas últimas 4 semanas, as entradas para ações globais/títulos de alto rendimento foram precisamente 0,99%", observou Hartnett, acrescentando que essas "entradas gananciosas estão dizendo para tirar alguns lucros da mesa".

Ele também enfatizou que "a única hora para ignorar as regras de negociação é em uma bolha ou em um crash".

De acordo com o BofA, o cenário macro parece incrementalmente mais favorável para o segundo semestre. "A configuração política para o segundo semestre de 2025 está menos ameaçadora", escreveu Hartnett, citando potenciais cortes do Fed e estímulos fiscais na Europa e China.

Os estrategistas também apontaram o risco de mais tarifas dos EUA, mas observaram que o mercado atualmente não espera uma escalada. Enquanto isso, "2025 está a caminho de ser o maior ano de cortes de taxas globais desde 2009", com 64 cortes já implementados.

Hartnett reiterou seu posicionamento principal. "Continuamos com sobrepeso em ’BIG’ (Bonds, International, Gold)", enfatizando que o metal amarelo "continua sendo a melhor proteção contra o próximo mercado de baixa do dólar americano".

Os fluxos de renda fixa foram fortes na semana passada, com high yield adicionando US$ 3 bilhões, dívida de mercados emergentes US$ 5,8 bilhões e títulos de grau de investimento US$ 1,3 bilhão.

Regionalmente, o Japão registrou uma terceira semana de saídas, e a Europa ficou aproximadamente estável.

Por setor, tecnologia liderou as saídas com US$ 3 bilhões, enquanto materiais, saúde e serviços públicos atraíram novo dinheiro.

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