Investing.com - A oferta subsequente de ações da BR Distribuidora (SA:BRDT3), a ser realizada pela Petrobras (SA:PETR4), tem atraído o interesse dos investidores. No entanto, nas rodadas de apresentações com potenciais compradores, um pedido é constante: a redução do número de cadeiras da estatal no conselho da companhia, de quatro para três assentos. As informações são da edição desta quarta-feira do Coluna do Broad, do jornal O Estado de S.Paulo.
A operação deve movimentar cerca de R$ 9 bilhões, reduzindo a participação da Petrobras na BR para até 37,5%. O jornal destaca que, para a realização do follow-on, já foi modificada a regra para formar o Conselho, que passa a ter nove cadeiras e não mais dez. Outra mudança é que 50% dos membros devem ser conselheiros independentes.
Após a realização da oferta de ações, a BR Distribuidora já informou que será realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com os acionistas para debater a nova formação do conselho de companhia.
O prospecto preliminar da oferta, publicado na semana passada, a Petrobras informou que buscará vender de 25% a 33,75% do capital social da subsidiária. A oferta total de ações dependerá do exercício de lotes adicional e suplementar.
A Petrobras prevê precificar a oferta em 23 de julho. As vendas dos lotes suplementar e adicional poderão ser concluídas até 28 de agosto, de acordo com o documento. Desta forma, a estatal pode levantar até R$ 9,28 bilhões com a operação que vai representar a privatização da BR Distribuidora.
Serão ofertadas 291,25 milhões de ações, além de cerca de 43,687 milhões de ações no lote suplementar e de 58,25 milhões no lote adicional. Dado o preço de fechamento de terça-feira das ações ordinárias da BR, a 23,60 reais por ação, a oferta levantaria entre 6,87 bilhões e 9,28 bilhões de reais.
Atualmente, a Petrobras detém uma participação de 71,25% na BR Distribuidora, após ter feito no final de 2017 uma oferta inicial de ações da subsidiária (IPO, na sigla em inglês) que levantou aproximadamente 5 bilhões de reais.