(Reuters) - A Paramount Global (NASDAQ:PARA) anunciou nesta segunda-feira que venderá a editora Simon & Schuster para o grupo de private-equity KKR & Co por 1,62 bilhão de dólares, encerrando anos de tentativa de se desfazer da empresa de publicação.
As ações da Paramount subiram 4% no pós-mercado, depois de a companhia também ter superado as estimativas de lucro no segundo trimestre, com forte crescimento do seu serviço de streaming.
A Paramount tem tentado se desfazer da Simon & Schuster, que editou autores como Stephen King e Hillary Clinton, desde o ano passado, quando um juiz federal impediu sua venda por 2,2 bilhões de dólares para a também editora Penguin Random House.
A Paramount receberá um montante bruto de 2,2 bilhões de dólares pela venda da Simon & Schuster, incluindo uma taxa de rescisão de 200 milhões de dólares paga pela Penguin Random House e o fluxo de caixa que recebeu durante o processo. A empresa espera utilizar os recursos para reduzir sua dívida.
A decisão ocorre em um momento em que a empresa está se esforçando para alavancar seu serviço de streaming, o Paramount+, que conta com uma grande concorrência de outras companhias como Netflix (NASDAQ:NFLX) e Disney+.
No segundo semestre, a Paramount reportou uma receita de 7,62 bilhões de dólares, acima da expectativa dos analistas da Refinitiv, que esperavam 7,43 bilhões.
(Reportagem de Samrhitha Arunasalam em Bengaluru e Dawn Chmielewski em Los Angeles)