Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

PEC dos Combustíveis libera gastos de R$ 17,7 bi fora das regras fiscais

Publicado 08.02.2022, 05:10
Atualizado 08.02.2022, 08:49
© Reuters.  PEC dos Combustíveis libera gastos de R$ 17,7 bi fora das regras fisca

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis no Senado abre caminho para o governo federal gastar em 2022 até R$ 17,7 bilhões fora das principais regras de sustentabilidade das contas públicas em vigor.

Caso a proposta seja aprovada, os recursos devem ir para bancar, em ano eleitoral, a criação de um auxílio-diesel para caminhoneiros, um subsídio para as tarifas de ônibus urbanos e a ampliação do vale-gás, excluindo todas essas despesas das amarras fiscais, assim como ocorreu com o pagamento do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19.

A proposta foi apresentada pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT), aliado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e foi apelidada pela equipe econômica de "PEC Kamikaze" por promover, além da desoneração do combustível, a criação de auxílios com aumento de gastos para a União em 2022 e 2023.

O texto institui um auxílio-diesel para caminhoneiros autônomos, proposta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, mas em uma proporção maior ao projetado pelo governo. A proposta é de até R$ 1,2 mil por mês para 750 mil motoristas autônomos, criando uma despesa de R$ 10,8 bilhões neste ano.

A PEC autoriza o governo federal a repassar até R$ 5 bilhões para Estados e municípios aplicarem no transporte coletivo, com o objetivo de subsidiar o aumento nas tarifas para os passageiros. Além disso, os senadores querem ampliar o vale-gás de 50% para 100% do preço do botijão. O orçamento do programa é de R$ 1,9 bilhão, ou seja, o governo precisaria dobrar os recursos.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Um dispositivo da PEC retira as despesas com esses subsídios do teto de gastos (que limita o crescimento à inflação do ano anterior), da meta de resultado primário (receitas menos despesas, exceto o pagamento de juros), que neste ano permite rombo de até R$ 79,3 bilhões, e da regra de ouro (que proíbe o governo de se endividar para pagar despesas correntes).

ASSINATURAS

Até agora, 31 senadores assinaram a autoria da PEC. O apoio não significa que esses parlamentares votarão favoravelmente ao texto. Normalmente, integrantes do Senado assinam iniciativas de colegas para viabilizar a tramitação, que só começa com 27 assinaturas. Em medidas polêmicas, porém, as assinaturas sinalizam apoio para a discussão.

Para financiar os subsídios, a PEC destina os recursos de dividendos pagos pela Petrobras (SA:PETR4) à União e as receitas do governo federal com leilões do pré-sal. Os repasses seriam feitos por meio do Fundo Social, que já existe. O argumento dos senadores é de que, com receita nova, não seria necessário deixar os gastos sob o teto.

O Ministério da Economia se movimenta contra a PEC, ao calcular que poderia causar um rombo de R$ 100 bilhões nos cofres públicos. O governo não encaminhou uma proposta própria, mas colocou a digital, por meio da Casa Civil, em uma PEC diferente, protocolada na Câmara.

Na justificativa da PEC de sua autoria, o senador Carlos Fávaro afirmou: "Por se tratar de medida extraordinária, com duração até dezembro de 2023, financiada com fonte própria que nunca foi utilizada para realização de nenhuma despesa primária, não faz nenhum sentido estar subordinada ao teto de gastos, nem a qualquer outra medida de limitação de realização de despesas, seguindo o mesmo princípio adotado para o Auxílio Emergencial no âmbito da Emenda Constitucional nº 109".

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Para o líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas (DF), o benefício da PEC supera o custo fiscal. "Não pode ficar do jeito que está. Todo mundo tem que pagar o preço, o governo federal, os Estados e também a Petrobras", afirmou. "A Economia nunca é a favor. Não apresentam nada e, se o Senado não faz, nada acontece." O líder do PL, partido de Bolsonaro, Carlos Portinho (RJ), é favorável à redução de impostos, mas criticou os subsídios criados pela proposta. "Não é sustentável", afirmou. "Temos de buscar soluções de longo prazo."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Política é uma cousa, roubar é outra muito diferente. Essa gente não aprende e vai invadir igrejas. É isto que alguns defendem? É vergonhoso!
Pastor MalaCheia em vez de ensinar e difundir os ensinamentos bíblicos e cristão; mas, não, o negócio é empanturrar os bolsos de dinheiro e se aliar a genocida contra o povo. Vergonha!
É só alterar a política de preço da Petrobras e parar de distribuir dividendos para fundos estrangeiros.
Ou seja dinheiro será usa pelo o governo para comprar votos
O Brasil da política e não a política do Brasil, pois o 1° é de um mundo paralelo que legisla em causa própria, independente de partido A ou B já que não existe ideologia, está no centro da corrupção, da fome, da seca, do desemprego, da injustiça, das macas pelos corredores, do sistema de educação em muitos casos ineficaz. Eficiência e produtividade para político é subtrair, burlar, amealhar o alheio e ficar rico. Sassá Mutema cresceu e se multiplicou de 4 em 4 anos.
Miliciano mais SOCIALISTA que o próprio luladrão, o fim disso será calote na dívida pública???
Bozo abrindo as comportas em mais uma atitude populista eleitoral.
Vale tudo pro Bozo levar a melhor em 2022. Vale combustível, vale gás, vale caminhoneiro. Cadê o Posto Ipiranga?
a estratégia do bolsonaro é enganar o gado reacionário extremista dizendo que é de direita e agradar os pobres com populismo eleitoreiro socialista
Vale tudo para ser reeleito. Bozo traidor, Paulo Guedes incompetente.
Burro feito a Dilma e ladrão como Lula. Bozo é campeão em 2022 nas Olimpíadas da Sacanagem Fiscal.
Depois de dar calote na dívida, liberar, ou roubar, 18bi para o mensalão do Bozo e 5 bi para o Fundão, fazer populismo com o auxílio eleição, ... Lá se vão mais 17 BI para o populismo eleitoreiro dos vagabundos de Brasília. Vale tudo e bolsa tudo. Cortar gastos, cortar a roubalheira ou cortar cargos comissionados e de confiança, isso nunca. O que importa agora é a reeleição e a roubalheira. A economia, deixa para depois.
Será que o PT foi eleito e não fomos avisados? O Bozo é so roubalheira e populismo. Mais burro que a Dilma e mais ladrão do que o Lula.
Energúmenos escrevendo monte de bobagens culpando Petrobras Governadores Câmbio e Brent, ninguém fala dos Usineiros enchendo as Burras!! por que o álcool e os Bios precisam acompanhar a gasolina e o diesel?
Boa pergunta. Ninguém fala em reduzir o percentual de etanol na gasolina. Se tem muito etanol aumenta o percentual está faltando etanol no mercado aumenta o preço. Tem que ser via de duas mãos.
Agora você é contra a lei da oferta e da procura, base central do capitalismo? Gasolina sobe, demanda por etanol sobe, preço do etanol sobe. Achei que quem era contra isso eram os socialistas/comunistas.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.