Por Sruthi Shankar e Susan Mathew
(Reuters) - As ações europeias caíram nesta segunda-feira, após seu pior desempenho semanal desde fevereiro, em meio a um número crescente de riscos, incluindo sinais de inflação, rendimentos elevados dos títulos e problemas financeiros da incorporadora China Evergrande Group (HK:3333) (OTC:EGRNY).
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,46%, a 1.743 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,47%, a 451 pontos, mantendo-se perto de uma mínima em dois meses atingida na liquidação da semana passada.
Uma virada no sinal do índice para positivo durante a sessão, influenciada por rali das ações de materiais, foi superada ao final do pregão pelas perdas nos papéis de tecnologia, intensificadas pela desvalorização de seus pares em Wall Street em meio a salto nos rendimentos dos Treasuries. (NPT)
Os bancos e empresas de luxo também caíram, devido a temores de desaceleração do crescimento global, já que a China, a segunda maior economia do mundo, enfrenta novas restrições de combate à Covid-19, desaceleração do setor imobiliário e restrições regulatórias.
"Os investidores devem se preparar para mais volatilidade do mercado acionário ao longo de outubro, que também é um momento sazonalmente turbulento para as ações, já que as preocupações com a inflação, problemas na cadeia de oferta e as políticas monetárias da China e do Federal Reserve ainda estão entre nós", disse Jay Pestrichelli, presidente-executivo da ZEGA Financial.
O STOXX 600 já caiu 5% ante uma máxima recorde atingida em agosto, devido a sinais de desaceleração do crescimento e alta da inflação.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,23%, a 7.011,01 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,79%, a 15.036,55 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,61%, a 6.477,66 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,60%, a 25.460,80 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,09%, a 8.791,70 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,64%, a 5.511,84 pontos.