Petrobras espera aval do Ibama para atividades na margem equatorial no próximo mês

Publicado 28.09.2023, 14:38
Atualizado 28.09.2023, 14:40
© Reuters. Jean Paul Prates, CEO da Petrobras
2/03/2023
REUTERS/Pilar Olivares

Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras (BVMF:PETR4) aguarda para o próximo mês alguma sinalização do órgão ambiental federal Ibama para seguir com projetos na Margem Equatorial (BVMF:EQTL3), possivelmente na Bacia de Potiguar ou na Bacia da Foz do Rio Amazonas, afirmou nesta quinta-feira o CEO, Jean Paul Prates.

A Margem Equatorial é uma extensa área, que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, com amplo potencial para descobertas de petróleo, mas imensos desafios socioambientais.

Para Potiguar, a empresa aguarda uma licença para um poço de extensão para verificar uma descoberta realizada anteriormente, enquanto na Foz do Amazonas a Petrobras ainda aguarda aval para a realização de um simulado, chamado de Avaliação Pré-Operacional (APO), que precede a licença de perfuração.

"Alguma licença, nesse sentido, vai sair agora ao longo desse mês, porque está andando. O relacionamento nosso com o Ibama é excelente", frisou.

O CEO afirmou que a empresa concluiu na semana passada, com sucesso, uma APO de três dias em Potiguar. "O APO é uma das fases, é como se tivesse chegado na prova final (do licenciamento)", disse Prates, pontuando que o simulado pode resultar em novas exigências, antes que a licença seja concedida.

"(O simulado em Potiguar) foi super nota 10, fora um detalhe ou outro foi super aprovado", disse Prates.

Caso o Ibama libere a perfuração em Potiguar, o executivo afirmou que a empresa precisaria de cerca de três a quatro semanas para preparar a sonda, que realiza atualmente pequenas atividades na Bacia de Campos, e enviá-la. Um poço em Potiguar, por sua vez, poderia demandar cerca de quatro ou cinco meses, segundo o executivo.

A petroleira também tem a expectativa de que o Ibama libere a companhia para realizar um APO na Foz do Amazonas. Ela chegou a ficar pronta para as atividades na região, antes que o Ibama decidisse em maio negar a licença para perfurar a região, alegando que a companhia não havia cumprido pré-requisitos.

A Petrobras recorreu da decisão e aguarda o retorno, o que não há prazo para ser concluído.

 

(Por Marta Nogueira)

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