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A Petrobras anunciou nesta 4ª feira (15.out.2025) que a Refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, se tornou a 1ª do país certificada para produzir SAF (combustível sustentável de aviação).
O processo de certificação foi iniciado depois da obtenção da autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em maio. Depois disso, a estatal concluiu o processo de certificação pela ISCC (International Sustainability and Carbon Certification), ligada a OACI (Organização da Aviação Civil Internacional).
Com o aval, a Petrobras poderá produzir até 50.000 m³ (metros cúbicos) mensais de SAF na Reduc. O biocombustível será feito pela rota HEFA (Ésteres e Ácidos Graxos Hidroprocessados), que combina óleos vegetais e gorduras com correntes de petróleo, permitindo a mistura direta com o querosene de aviação convencional, sem exigir mudanças nos aviões ou nos sistemas de abastecimento.
A estatal afirmou que o combustível atende aos critérios da Lei do Combustível do Futuro, que estabelece o início do uso obrigatório de SAF em voos internacionais a partir de 2027. O objetivo é reduzir em 1% as emissões da aviação doméstica no primeiro ano da meta.
O avanço faz parte da estratégia da Petrobras de ampliar a produção de combustíveis de baixo carbono. A Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos (SP), também realiza testes para desenvolver o mesmo tipo de combustível por coprocessamento.
“O SAF produzido por coprocessamento é um produto competitivo que fortalece a transição energética justa no setor de aviação e coloca o Brasil na vanguarda das exigências do Combustível do Futuro. Ao atender rigorosos padrões internacionais, já demonstra, na prática, como a indústria nacional pode se antecipar às demandas globais e abrir caminho para uma aviação mais sustentável”, afirma o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, .