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Pioneira no e-commerce, B2W fica para trás das rivais Magalu e Mercado Livre

Publicado 11.11.2020, 04:30
Atualizado 11.11.2020, 07:40
© Reuters Pioneira no e-commerce, B2W fica para trás das rivais Magalu e Mercado

O movimento das ações de varejo em 2020 mostra que há, na Bolsa paulista, duas realidades distintas. De um lado estão duas empresas do varejo tradicional - Magazine Luiza (SA:MGLU3) e Via Varejo (SA:VVAR3) -, com forte valorização de seus papéis. De outro está a B2W (SA:BTOW3), dona de Americanas.com e Submarino, com resultado bem mais discreto.

Segundo analistas, o desempenho reflete a avaliação de que a pioneira no segmento no País está perdendo terreno no e-commerce. E o problema não se restringe ao Brasil. O desempenho do grupo argentino Mercado Livre (NASDAQ:MELI) (SA:MELI34), que é listado na bolsa americana Nasdaq e tem BDRs listadas na B3, também é considerado mais robusto. Outro ponto gera desconforto em quem acompanha o varejo online: ao contrário da concorrência, a B2W fez poucas aquisições em 2020, mesmo após receber recursos da captação bilionária feita em julho pela controladora, a Americanas.

O descompasso pode ser percebido no desempenho das ações. Apesar das quedas de ontem, resultado de um movimento de realização de lucros por investidores, o Magalu acumula alta de 112% ao longo de 2020, enquanto a valorização da dona da Casas Bahia ganhou 60%. A B2W, porém, subiu 16,7%.

Para Eduardo Yamashita, diretor de operações da consultoria de varejo Gouvêa, as rivais da B2W têm sido mais ágeis ao expandir seus ecossistemas de varejo. Ele explica que Magazine Luiza e Via Varejo fizeram vários movimentos para avançar em tecnologia e em áreas que vão além do varejo tradicional. A B2W avançou ao adquirir o Supermercado Now - mas, depois, desacelerou.

Já o Magazine Luiza incorporou nove empresas neste ano, entre aquisições em logística, publicidade, conteúdo e delivery de comida. A Via Varejo fez quatro operações. A mais recente, anunciada na segunda-feira, foi a compra de 16,67% da empresa de inovação Distrito.

"É importante você ter uma oferta completa, trocando ativos e competências entre as empresas do ecossistema e fomentando o crescimento de todas elas", explica Yamashita, da Gouvêa. "As concorrentes da B2W têm feito movimentos nesse sentido, fazendo com que o consumidor fique mais tempo dentro do ecossistema e compre de forma mais recorrente.

No terceiro trimestre, a B2W vendeu 56% a mais que um ano antes. Em comparação com a operação física da Americanas (SA:LAME4), os números foram bem vistos. Frente às rivais, a percepção é outra. Os números do Mercado Livre e do Magazine Luiza acentuaram essa impressão: as vendas da primeira subiram 112%, enquanto o e-commerce do Magazine Luiza cresceu 148%, sempre considerando a mesma base de comparação. Os resultados da Via Varejo para o período de julho a setembro serão divulgados hoje à noite.

Resultados

Analistas apontam que, além do dado do terceiro trimestre, o histórico de resultados da companhia pode ser considerado problemático - especialmente por investidores estrangeiros. "A B2W e a Americanas tiveram períodos erráticos, e há uma reconstrução do portfólio. Temos a Americanas na carteira, mas o estrangeiro olha muito para a execução passada", explica Daniel Gewehr, estrategista-chefe de ações para Brasil e América Latina do Santander (SA:SANB11).

Procurada pela reportagem, a B2W não quis se pronunciar. Na última divulgação de resultados da empresa, porém, o diretor de relações com investidores da companhia, Raoni Lapagesse, afirmou que fez a opção estratégica de aumentar a quantidade de categorias à venda. Segundo ele, ao colocar na prateleira virtual categorias como alimentos, a B2W "plantou" uma maior recorrência de compras e ganhos de vendas.

No entanto, no curto prazo, analistas dizem que preços e margens menores do que a média podem afetar os resultados. "Eles podem estar investindo em ganhar mercado, o que não significa que as margens ficarão baixas para sempre", disse Daniela Bretthauer, da Eleven.

Em relação à destinação dos recursos que a B2W recebeu na nova capitalização, em julho, Lapagesse disse que parte pode ser destinada a aquisições. Mas adiantou que a B2W não comprará qualquer empresa: "Queremos reproduzir o que fizemos com o Supermercado Now."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Fica para atrás da Amazon e Mercado Livre... Essa Magazine ai fala serio
Cuidado com DICAS galera, pesquisem sobre a empresa, vejam se é PERENE, se o setor é Perene. Muitas vezes por trás de uma dica tem um interesse ou armadilha.  Minhas ações: BBDC4, VVAR3 e OIBR3 não estou dando dica e nem recomendando nenhuma delas. Mas pesquisei as empresas e ao cair não fiquei no desespero, pois tinha confiança nas escolhas.
Comprei por indicação da carteira recomendada de uma corretora... não vendi quando começou a cair e agora já se foram quase 40%... Bom para aprender...
Francisco, particularmente, desconfio demais dessas sugestões. Podem existir grandes players nos bastidores ou seja... (rs) é bom estudar o histórico de carteiras... bem como seus vínculos
Eles recomendam pra gente comprar as acoes que eles querem vender.
o mercado livre tem ou da muito mais Liberdade para o vendedor e o consumidor, além de oferecer crédito e outras praticidades.
É mas quem comprou btow a 32 reais e vendeu a 120 está rindo atoa.... em 2019 ela custava 32 míseros .. e bateu seus 120 então quem não comprou barato morde a fronha e chora que o choro é livre
como que não fica?! trata o consumidor como idiota e vive queimando caixa. obrigado por mais uma inutilidade pública Estadinho..
Os vendedores tambem, b2w é a pior plataforma que eu vendo, não conseguem resolver um problema sequer
Os vendedores tambem, b2w é a pior plataforma que eu vendo, não conseguem resolver um problema sequer
Salve Leo, quanto tempo em. Quem diria que te encontraria por aqui rsrs. Abraços .
Sério? Não digam.
Eleven? Cuidado, são os mesmos que indicaram Triunfo Participações e muitos investidores faliram com a indicação furada.
lembro disso até hoje. Adeodato com cara de tacho lá no postcast.
ou seja, os 5 bilhões captados com o mercado foram para o bolso dos diretores
Sabia não ! Mas os analistas recomendam colocar até no máximo 15% do patrimônio em small caps.  Acho a Eleven foi a única casa de análises conhecida que manteve recomendação em IRB mesmo após os escândalos descobertos. Carlos Daltozo.
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