Money Times - Após a queda de 22% das ações da CSN no ano passado, o analista Luiz Francisco Caetano, da corretora Planner, ajustou as projeções para a siderúrgica mirando 2018. Assim, decidiu melhorar a recomendação aos papéis, de “venda” para “manutenção”, e elevou o preço justo para R$ 11, ante R$ 6,30.
Caetano fundamenta sua análise na expectativa de melhores resultados operacionais e desalavancagem via renegociação de dívidas e venda de ativos. “Com isso a empresa poderá reduzir seu elevadíssimo endividamento (dívida líquida/Ebitda de 5,5x no terceiro trimestre de 2017)”, diz em relatório a clientes.
A queda nos juros e seu efeito nos custos financeiros é uma boa notícia nesse sentido, considerando que 51,8% das dívidas da CSN são denominadas em reais.
Sob o aspecto operacional, o destaque fica para a retomada da economia brasileira, com projeções de maiores vendas de aço no mercado interno. De quebra, há a expectativa de vendas superiores também na parte de minério de ferro neste ano – o desempenho foi negativamente afetado em 2017 por um acidente ocorrido no porto da empresa.
Nesta terça-feira (16) na B3 (SA:BVMF3), as ações da CSN (SA:CSNA3) subiam 1,48%, cotadas a R$ 10,94. No mesmo instante, o Ibovespa operava com valorização de 0,24%, aos 79.946 pontos.
Por Money Times