SÃO PAULO (Reuters) - A Polícia Federal informou a Samarco Mineração que alguns de seus executivos foram acusados de crimes relacionados ao rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG) em novembro, que matou 17 pessoas, disse um representante da companhia nesta quarta-feira.
A Vale (SA:VALE5), que controla a Samarco em joint venture com a BHP Billinton (AX:BHP) (L:BLT), o presidente-executivo da Samarco, Ricardo Vescovi, e uma empresa de consultoria que havia auditado a barragem que rompeu também foram acusadas de crimes ambientais, segundo o site de notícias G1.
A assessoria da PF não foi encontrada imediatamente para confirmar as informações.
A Vale disse em comunicado que está surpresa com os relatos das acusações e vai provar que a Vale não é responsável.
A Vale e a Samarco já enfrentam processos civis por conta do desastre de novembro, mas executivos e indivíduos ligados às companhias ainda não foram processados pelo pior desastre ambiental da história do país.
A Samarco disse em comunicado que não concorda com as acusações, pois uma análise técnica das causas do rompimento ainda não foi concluída.
(Reportagem de Caroline Stauffer)