PPSA prevê arrecadar R$500 mi com leilão de 2,8 mi barris da União

Publicado 13.04.2018, 17:52
Atualizado 13.04.2018, 18:00
© Reuters.  PPSA prevê arrecadar R$500 mi com leilão de 2,8 mi barris da União

Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) prevê realizar em 16 de maio o primeiro leilão na bolsa paulista B3 para venda de petróleo da União, com previsão de arrecadação de 500 milhões de reais, durante o segundo semestre deste ano e o primeiro de 2019, com a venda estimada de 2,8 milhões de barris.

A afirmação foi feita à Reuters pelo presidente da estatal responsável por comercializar o petróleo do governo, Ibsen Flores.

O leilão irá celebrar quatro contratos para a venda do petróleo da União produzido, pelo período de um ano, nos campos de Mero, Sapinhoá e Lula, na Bacia de Santos, e Tartaruga Verde, na Bacia de Campos.

"A gente começa (agora) a trazer receita para a União... atingindo nosso objetivo, que é maximizar o resultado dos contratos de partilha e dos acordos de unitização", disse Flores, em uma entrevista por telefone.

O edital com as regras para o certame foi publicado no site da companhia, nesta sexta-feira.

Os contratos poderão ser adquiridos por um único comprador ou por empresas diferentes.

O vencedor irá adquirir toda a produção do respectivo campo durante um ano, remunerando a União a cada retirada de carga, de acordo com a proposta de preços ofertada no leilão, baseada no Preço de Referência do Petróleo (PRP), determinado mensalmente pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

O edital ficará aberto para consulta pública até o dia 24 de abril.

Ibsen afirmou acreditar em um leilão competitivo. Segundo ele, são esperadas petroleiras que já produzem no Brasil e empresas de comercialização de petróleo, que tenham navios de posicionamento dinâmico para retirar suas cargas.

PETRÓLEO EM OFERTA

O campo de Mero, a 170 quilômetros do litoral do Estado de Rio de Janeiro, é responsável pelo maior volume de petróleo a ser ofertado, com produção de um ano da União estimada em 1,6 milhão de barris.

Mero fica na área de Libra, primeira a ser ofertada sob regime de partilha de produção, em 2013, detida por um consórcio formado por Petrobras (SA:PETR4), Shell, Total, CNPC e CNOOC.

As demais áreas --Lula, Sapinhoá e Tartaruga Verde-- são regidas sob regime de concessão. No entanto, suas reservas extrapolam o limite do contrato para áreas do pré-sal, da União, que apenas podem ser exploradas pelo regime de partilha.

Dessa forma, os volumes devidos à União serão leiloados pela PPSA.

No caso de Lula, o volume da União de um ano estimado é de 600 mil barris de petróleo. A área pertence ao consórcio formado por Petrobras, Shell e Petrogal.

Já de Tartaruga Verde, detida apenas pela Petrobras, o volume a ser leiloado é estimado em 480 mil barris de petróleo, enquanto de Sapinhoá, que pertence ao consórcio Petrobras, Shell e Repsol (MC:REP) Sinopec, é de 120 mil barris.

(Por Marta Nogueira)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.