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Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal responsável por representar a União nos contratos de partilha de produção, definiu nesta terça-feira o limite mínimo de preço para os lotes do seu próximo leilão de petróleo, na quinta-feira, que ofertará 74,5 milhões de barris.
Do total em oferta, serão disponibilizados quatro lotes do campo de Mero (três com 14 milhões de barris cada e um com 17,5 milhões de barris), em cerimônia na bolsa paulista B3 (BVMF:B3SA3).
Também serão oferecidos um lote com petróleo do campo de Búzios (3,5 milhões de barris), um com petróleo do campo de Itapu (6,5 milhões de barris) e um lote do campo de Sépia (5 milhões de barris).
As cargas ofertadas têm previsão de carregamento entre julho de 2025 e fevereiro de 2027.
Os lotes de Mero terão como limite mínimo o valor do Brent datado -- uma referencia internacional publicada diariamente na Platts -- menos 3,03 dólares/barril, informou a PPSA em nota nesta terça-feira.
Já o lote de Búzios terá preço mínimo igual ao valor do Brent datado menos US$3,23, enquanto o lote de Itapu será Brent datado menos US$2,73/barril, e o de Sépia, Brent datado menos US$4,13/barril.
No último leilão, em julho do ano passado, considerado o mais competitivo já realizado, a PPSA arrecadou estimados R$17 bilhões ao comercializar 37,5 milhões de barris de petróleo da União do pré-sal nos campos de Búzios e Mero.
Estão habilitadas para participar do leilão, individualmente ou em grupo, as seguintes empresas: CNOOC, Equinor, ExxonMobil (NYSE:XOM), Galp, Petrobras (BVMF:PETR4), PetroChina, PRIO, Refinaria de Mataripe (Acelen), Shell (NYSE:SHEL) e TotalEnergies.
Os valores arrecadados no leilão, segundo a PPSA, serão depositados diretamente na conta única do Tesouro Nacional.