Investing.com -- O Wells Fargo projeta uma perspectiva positiva para as ações em 2025, impulsionada pelo crescimento robusto dos lucros e por um ambiente econômico favorável.
De acordo com o banco, "o aumento do crescimento econômico impulsionará as vendas das empresas, enquanto a desregulamentação, o controle contínuo dos custos e o afrouxamento das condições de crédito devem apoiar a expansão das margens de lucro em 2025".
O banco espera que os preços das ações continuem subindo. "Esperamos que os preços das ações continuem a subir, impulsionados principalmente pelo crescimento dos lucros, que se estende a áreas do mercado com orientação mais cíclica", afirmou o Wells Fargo (NYSE:WFC).
A meta de lucro por ação do banco para o final de 2025 no S&P 500 Index é de US$ 275, com uma faixa de preço-alvo de 6.500 a 6.700.
A empresa observa que a previsão de preços mais altos das ações é consistente com os padrões históricos durante os ciclos de flexibilização do Fed.
"Dos quatro casos de ciclos de flexibilização sem recessão desde 1980, o retorno médio do índice S&P 500 nos 12 meses seguintes ao primeiro corte foi de mais de 22%, sendo que o pior retorno individual ainda é de impressionantes 16%", disse o Wells Fargo.
Em termos de posicionamento, o Wells Fargo continua inclinado para a qualidade, favorecendo as ações de grande capitalização dos EUA em detrimento das ações de média capitalização e pequena capitalização. No âmbito internacional, a preferência é por ações de mercados desenvolvidos, exceto os EUA, em detrimento dos mercados emergentes.
Em termos setoriais, o Wells Fargo sugere o foco em setores cíclicos e voltados para o crescimento, em detrimento dos setores defensivos.
O banco tem uma classificação "mais favorável" para Energia e "favorável" para Serviços de Comunicação, Financinanceiros e Indústrias. Por outro lado, os setores de bens de consumo básicos e serviços públicos são vistos de forma desfavorável.
“Se os números se mantiverem dentro deste intervalo de 0,5-0,6%/mês no futuro, não temos nada com que nos preocupar”, ponderam.