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NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do cacau em Nova York subiram nesta quarta-feira, impulsionados pela preocupação com um possível declínio na safra intermediária na Costa do Marfim, o maior produtor, enquanto os preços do café também subiram.
CACAU
* O cacau em Nova York avançou US$100, ou 1,2%, para US$8.121 a tonelada métrica.
* Os negociantes disseram que o mercado foi apoiado por relatos de que o clima seco reduzirá o tamanho da safra intermediária na Costa do Marfim e por preocupações com novos atrasos no cumprimento de contratos no segundo maior produtor, Gana.
* Espera-se que o Conselho do Café e do Cacau (CCC) da Costa do Marfim aumente o preço garantido pelo Estado pago aos produtores de cacau em pelo menos 11%, antes do início da safra intermediária em abril, de acordo com duas autoridades que falaram sob condição de anonimato.
* Em outras notícias, o setor de cacau do Brasil espera outro ano difícil em 2025 em termos de suprimentos, já que os produtores locais lutam para melhorar a produtividade.
* O cacau em Londres subiu 1%, para 6.234 libras por tonelada.
CAFÉ
* O café arábica fechou em alta de 7,25 centavos, ou 1,9%, a US$3,9105 por libra-peso.
* Os negociantes disseram que o foco principal do mercado estava nas perspectivas para a safra de café arábica deste ano no Brasil, com as condições de seca restringindo as perspectivas em algumas áreas.
* Os estoques certificados de café arábica da ICE vêm caindo nas últimas três sessões e não há muito café pendente de classificação na bolsa, com pouco mais de 17.000 sacas.
* O café robusta subiu 1,1%, a US$5.527 por tonelada.
AÇÚCAR
* Os contratos futuros do açúcar bruto fecharam em queda de 0,3 centavo, ou 1,5%, a 19,69 centavos de dólar por libra-peso, recuando ainda mais em relação à máxima de duas semanas e meia de 20,09 centavos registrada na terça-feira.
* Os comerciantes disseram que houve chuvas esparsas no centro-sul do Brasil, mas que eram necessárias mais precipitações para evitar uma queda ainda maior nas perspectivas da safra brasileira de cana de 2025/26.
* A deterioração da perspectiva de safra na Índia também tem ajudado a sustentar os preços.
* O açúcar branco caiu 1%, para US$ 557,40 a tonelada.
(Reportagem de Nigel Hunt e Marcelo Teixeira)