O presidente da Toyota Motor Corp, Akio Toyoda, alertou na quinta-feira que uma mudança em toda a indústria para fabricar exclusivamente veículos elétricos (EVs) poderia resultar em significativas perdas de empregos. Falando aos repórteres, Toyoda destacou que 5,5 milhões de pessoas estão empregadas no setor automotivo do Japão, muitas das quais trabalham em tecnologias relacionadas a motores.
Toyoda expressou preocupação com o sustento desses trabalhadores, incluindo aqueles em empresas fornecedoras, caso os EVs se tornem a única opção no mercado. Ele observou sua preferência pessoal por veículos a gasolina nesse contexto.
A Toyota, reconhecida como a maior fabricante de automóveis do mundo em volume de vendas, adotou uma postura mais conservadora em relação aos EVs em comparação com seus concorrentes. Essa abordagem parece ser vantajosa no momento, já que as vendas globais de EVs experimentam uma desaceleração, enquanto a Toyota se beneficia da demanda por sua crescente linha de veículos híbridos, particularmente nos Estados Unidos, seu maior mercado.
A empresa promove uma abordagem diversificada para alcançar emissões zero de carbono, que inclui não apenas EVs, mas também híbridos, veículos movidos a células de combustível de hidrogênio e outras tecnologias de powertrain. Em janeiro, Toyoda projetou que os EVs representariam no máximo 30% do mercado automobilístico global, com o restante consistindo em híbridos, veículos a células de combustível de hidrogênio e veículos tradicionais a combustão. Ele não forneceu um cronograma específico para essa previsão.
Essas observações foram feitas durante um evento na Universidade de Nagoya, no centro do Japão, onde Toyoda participou da inauguração de um busto em homenagem a seu pai, Shoichiro Toyoda. O falecido Shoichiro Toyoda, que morreu aos 97 anos, foi fundamental para o crescimento da Toyota durante os anos 1980, um período que viu a empresa desafiar o domínio das montadoras de Detroit. Ele também esteve à frente da introdução da marca de luxo Lexus e do híbrido Prius.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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