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Presidente do UBS diz que integração do Credit Suisse pode levar até quatro anos

Publicado 05.04.2023, 08:40
Atualizado 05.04.2023, 12:03
© Reuters.

Por Scott Kanowsky

Investing.com – O UBS Group AG (SIX:UBSG) espera levar de três a quatro anos para incorporar integralmente o Credit Suisse (SIX:CSGN) às suas operações, de acordo com o presidente da instituição, Colm Kelleher, durante a Assembleia Geral Anual realizada nesta quarta-feira, 5.

Em um comunicado, Kelleher afirmou que o cronograma para a integração completa exclui a liquidação do portfólio não essencial da unidade de investment banking do Credit Suisse. A fusão gerará uma redução anual de custos de mais de US$ 8 bilhões até 2027, acrescentou o executivo.

Os comentários foram feitos após uma corrida por depósitos, no mês passado, ter levado o Credit Suisse à beira do colapso. O governo suíço interveio para intermediar rapidamente um “casamento” entre o Credit Suisse e seu maior rival, o UBS, em um esforço para evitar uma quebra do sistema bancário do país.

Kelleher apoiou a transação de US$ 3,25 bilhões, argumentando que ação rápida era necessária para preservar a estabilidade do setor financeiro. Ele explicou que esse senso de urgência levou as autoridades suíças a contornar a aprovação dos acionistas normalmente exigida para um acordo dessa magnitude, o que descreveu como um evento "infeliz".

"Compreendo que nem todas as partes interessadas do UBS e do Credit Suisse estejam satisfeitas com esse processo. No entanto, todas as partes e, particularmente, as autoridades suíças, consideram que essa solução seja a melhor entre todas as opções disponíveis".

Investidores e muitos cidadãos suíços se mostraram insatisfeitos com o acordo. A última assembleia geral anual do Credit Suisse, na semana passada, foi marcada por protestos contra a implosão da instituição de 167 anos, quando o presidente Axel Lehmann declarou que "lamentava muito" o fracasso do banco.

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Ao falar no evento do UBS na Basileia, Kelleher prometeu aproveitar a força da nova entidade combinada, mas alertou que a incorporação do Credit Suisse ainda apresentava "riscos significativos de execução".  Após a plena integração do Credit, a nova companhia terá sob sua administração mais de US$ 5 trilhões em ativos, tornando-se, assim, o quarto maior banco do mundo.

Entre os obstáculos pelo caminho, o primeiro deles provavelmente será o próprio governo suíço. Parlamentares devem se reunir para discutir a perspectiva para o grupo combinado após a Páscoa. Algumas autoridades já sugeriram que, devido a preocupações com a concorrência, a unidade de banco de varejo do Credit Suisse poderia ser desmembrada e listada como uma empresa separada.

Uma pesquisa realizada pela empresa gfs.bern e citada pela Reuters constatou que a maioria dos eleitores suíços não apoia a fusão, devido a preocupações semelhantes.

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