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Presidentes de empresas de aviação dos EUA alertam que 5G pode deixar aeronaves em terra

Publicado 17.01.2022, 16:36
Atualizado 17.01.2022, 17:36
© Reuters. Avião durante voo
 6/1/2022 REUTERS/Bryan Woolston

© Reuters. Avião durante voo 6/1/2022 REUTERS/Bryan Woolston

WASHINGTON (Reuters) - Os presidentes-executivos das maiores companhias e transportadoras aéreas dos Estados Unidos alertaram nesta segunda-feira para uma iminente crise na aviação a partir de quarta-feira, quando AT&T (NYSE:T)  (SA:ATTB34)e Verizon (NYSE:VZ)  (SA:VERZ34)vão lançar um novo serviço de telefonia móvel 5G.

As companhias aéreas alertaram que o uso da banda C do 5G poderia inutilizar um número significativo de aeronaves de grande porte e "impedir que dezenas de milhares de norte-americanos viagem de volta do exterior".

"A menos que nossos grandes centros de tráfego aéreo sejam liberados para voo, a ampla maioria dos passageiros e carga aérea vai ficar em terra", escreveram os presidentes da American Airlines (NASDAQ:AAL) (SA:AALL34), Delta Air Lines, United Airlines (NASDAQ:UAL)  (SA:U1AL34), Southwest Airlines (NYSE:LUV)   (SA:S1OU34)e outras aéreas em carta à Casa Branca, ao Departamento de Transportes, à Agência Federal de Aviação (FAA) e à Agência Federal de Telecomunicações (FCC).

A FAA alertou que potencial interferência pode afetar instrumentos sensíveis das aeronaves como altímetros e impactar operações quando as condições são de baixa visibilidade.

"Isso significa que em um dia como ontem, mais de 1.100 voos e 100 mil passageiros estariam sujeitos a cancelamentos, alterações de destino ou atrasos", diz a carta.

Medidas têm que ser tomadas urgentemente, afirmaram os executivos na carta, também assinada pelas empresas de entrega de encomendas UPS Airlines e FedEx Express e pela companhia aérea JetBlue Airways.

"Para sermos francos, o comércio da nação vai parar", afirmaram os executivos.

Representantes da Airlines for America, grupo que organizou a redação da carta, não comentaram o assunto. As agências governamentais dos EUA também não se manifestaram.

AT&T e Verizon, que ficaram com quase toda a banda C em um leilão de 80 bilhões de dólares realizado no ano passado, concordaram em 3 de janeiro com a criação de zonas isoladas ao redor de 50 aeroportos dos EUA para redução de riscos de interferência dos sinais do 5G em aeronaves e aceitaram outras medidas para redução de riscos potenciais ao longo de seis meses. As duas operadoras também concordaram em atrasar o início da operação da banda C por duas semanas, até quarta-feira, para evitar uma crise na aviação.

As companhias aéreas querem o "5G seja implementado em todo o país, exceto em áreas que estejam a três, dois quilômetros de pistas de aeroportos" no caso de alguns terminais.

"Intervenção imediata é necessária para se evitar interrupção significativa de serviços aéreos para passageiros, cadeia logística e envio de suprimentos médicos", afirmaram os executivos.

As companhias aéreas alertaram também que as restrições de operação podem não ficar isoladas apenas em situações de clima adverso. "Vários sistemas de segurança modernos em aeronaves serão considerados inutilizados, causando um problema muito maior do que conhecíamos...Os fabricantes de aviões nos informaram que há grandes partes da frota atual que pode precisar ficar em terra indefinidamente."

© Reuters. Avião durante voo
 6/1/2022 REUTERS/Bryan Woolston

As empresas de aviação acrescentaram que ações são necessárias para garantir que "o 5G seja implantado, exceto quando as torres estiverem muito próximas das pistas do aeroporto, até que a FAA possa determinar como isso pode ser realizado com segurança sem interrupções catastróficas".

A FAA disse no domingo que liberou cerca de 45% da frota de aviões comerciais dos EUA para realizar pousos de baixa visibilidade em muitos aeroportos onde a banda C do 5G será ativada a partir de quarta-feira. As companhias aéreas afirmaram nesta segunda-feira que a lista não inclui muitos aeroportos grandes do país.

(Por David Shepardson)

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