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Produção de petróleo sob partilha no Brasil terá pico de 2,3 mi bpd em 2029, diz PPSA

Publicado 22.11.2023, 11:20
© Reuters. FPSO Anita Garibaldi, da Petrobras, em Aracruz (ES). REUTERS/Ricardo Moraes
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção de petróleo nos contratos de partilha de produção no Brasil alcançará o pico de 2,3 milhões de barris por dia em 2029, versus os atuais 921 mil bpd, antes de começar a declinar, apontou nesta quarta-feira a estatal PPSA, que representa o país nos contratos de partilha de produção.

Nos anos seguintes, segundo a PPSA, se não houver novos contratos, "a produção entrará em declínio gradualmente", atingindo 1,8 milhão de bpd em 2033, segundo o mais novo levantamento, que contempla projeções em 10 anos para os contratos de partilha e para as jazidas compartilhada de Mero, Atapu e Tupi.

De 2023 a 2032, os contratos acumularão um total de 6,5 bilhões de barris produzidos, dos quais 1,3 bilhão pertencerão à União (20%), disse a PPSA.

A produção de gás natural para exportação nestes contratos apresenta crescimento a partir de 2025 e se mantém praticamente estável entre 2026 e 2032.

PRODUÇÃO DA UNIÃO

A produção diária de petróleo da União, por sua vez, alcançará o pico de 564 mil bpd em 2029, mais de 11 vezes a produção atual de 51 mil bpd. O pico será alcançado antes que a produção comece a declinar atingindo 422 mil bpd em 2033, segundo o levantamento.

Neste período, os contratos irão gerar uma receita total de 1,15 trilhão de reais para os cofres públicos, considerando a comercialização, o pagamento de royalties (373 bilhões de reais) e os tributos recolhidos pelas empresas produtoras (315 bilhões de reais), disse a PPSA.

"Os projetos em regime de partilha estão em curva ascendente de produção. Atingiremos 564 mil barris por dia de produção para a União em 2029 só com os contratos comerciais", disse em nota a diretora técnica e presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro.

A estatal projetou ainda pela primeira vez a produção da União de gás natural e observou que nos próximos anos, o governo terá cerca de 3 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia) para ofertar ao mercado, segundo Tabita.

A parcela de gás natural diária da União saltará dos 112 mil m³/dia, em setembro de 2023, para 1,8 milhão m³/dia em 2027, mantendo uma média de 3 milhões m³/dia pelos próximos seis anos. O pico é alcançado em 2029 com 3,5 milhões m³/dia.

INVESTIMENTOS

A PPSA também calculou que os investimentos realizados pela indústria atingirão 475 bilhões de reais até 2033, com pico em 2025 quando serão aplicados 104,42 bilhões de reais na produção de petróleo e de gás natural nos contratos de partilha de produção.

© Reuters. FPSO Anita Garibaldi, da Petrobras, em Aracruz (ES). REUTERS/Ricardo Moraes

O estudo estimou, ainda, a demanda de 18 FPSOs (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência) e 302 poços. Desse número, só os contratos comerciais representam 11 FPSOs e 215 poços.

Para o levantamento, a PPSA considerou o preço de 75 dólares por barril nos anos de 2024 e 2025 e de 70 dólares por barril de 2026 em diante.

 

(Por Marta Nogueira)

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