Money Times - A equipe de estratégia do Santander (SA:SANB11) se debruçou sobre as empresas que cobre para identificar as que estão entregando aos acionistas um valor de dividendos crescente na comparação com o preço das ações (dividend yield) e que podem se tornar uma alternativa à renda fixa em um cenário de queda de juros. O banco projeta a Selic a 8,5% ao fim de 2017.
Com isso, explica o Santander, “a tendência de afrouxamento monetário levará a uma considerável diminuição no custo de oportunidade (aproximadamente 6,8% em 2017 versus 11,4%), o que deixa as ações com bom pagamento de dividendos ainda mais atrativas (diminuição de 3,8% na diferença entre o dividend yield médio e a Selic)”, mostra o relatório enviado a clientes.
O analista setorial Daniel Gewher buscou companhias que satisfizessem duas principais exigências:
1 - Consistente dividend yield (3,5% a 7% ano a ano)
2 - Pagamento de dividendos crescente (pelo menos +10% a/a nos dividendos por ação).
A análise de Gewher encontrou sete ações que se encaixam no perfil: AES Tiete (SA:TIET11), BB Seguridade (SA:BBSE3), Bradesco (SA:BBDC4), B3 (SA:BVMF3), Itaú (SA:ITUB4), Telefônica Brasil (SA:VIVT4) e Tupy (SA:TUPY3).
“No consolidado, as companhias devem entregar um aumento de 32% a/a no montante pago em dividendos nos próximos dois anos. Dessa maneira, acreditamos que as empresas citadas deverão continuar mantendo o bom desempenho apresentado nos últimos anos (performance acumulada desde 2006 superior ao Ibovespa e índice IDIV)”, finaliza.
Por Money Times